(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Obras contempor�neas continuam ganhando terreno no mercado da arte


postado em 01/10/2018 21:18

As obras contempor�neas continuam refor�ando seu peso no mercado da arte, com um sucesso que se explica em parte pelo fato de que seus artistas abordam cada vez mais os assuntos que preocupam a sociedade, segundo o relat�rio anual da Artprice.

Embora a arte moderna (artistas nascidos entre 1860-1920) se mantenha como l�der indiscut�vel do setor, a contempor�nea (nascidos a partir de 1945) registrou um aumento significativo de seu volume de neg�cios, de 19% entre julho de 2017 e junho de 2018, at� 1,8 bilh�o de d�lares.

Segundo este estudo anual, o n�mero de lotes vendidos aumentou 17% nesse per�odo, com 66.850 leil�es.

Os pre�os da arte contempor�nea aumentaram 18,5%, indicou Artprice, l�der mundial de bancos de dados sobre os �ndices de cotiza��o da arte.

O pre�o m�dio de uma obra contempor�nea em um leil�o passou de 8.400 d�lares na virada do s�culo XXI para 28.000 d�lares hoje em dia.

Os tr�s artistas contempor�neos que mais venderam s�o: Jean-Michel Basquiat (256 milh�es de d�lares), o escoc�s Peter Doig (101 milh�es) e o italiano Rudolf Stingel (52 milh�es).

A distribui��o das receitas de vendas por per�odos de cria��o � a seguinte: arte moderna (47%), arte do p�s-guerra (21%), arte contempor�nea (12%), mestres da antiguidade e do s�culo XIX (cada um com 10%).

A arte contempor�nea "voltou a p�r os p�s na Terra, dialoga com seu tempo (...) e como nos anos 1960, se posiciona sobre assuntos da atualidade", disse � AFP Thierry Ehrmann, presidente da Artprice.

Al�m disso, as galerias est�o cientes de que a diversifica��o de uma cole��o � primordial e "os artistas muitas vezes autolimitam sua produ��o", para n�o se sabotarem se criam obras demais, segundo este especialista.

Outro fator � que a arte contempor�nea trabalha cada vez mais com as tecnologias de ponta da ind�stria, como as impressoras 3D e as nanopart�culas.

Diante da "uniformiza��o dos produtos de massa, a obra de arte permanece singular" e o museu se transforma na "catedral do s�culo XXI, onde as novas gera��es v�m buscar algo sagrado que a sociedade perdeu".

Por outro lado, a escalada dos artistas chineses � espetacular. Liderada por Chen Yifei, Zhang Xiaogang e Zeng Franzhi, a "grande China" (incluindo Hong Kong e Taiwan) representa 480 milh�es de d�lares, mais de um quarto do mercado (26%).

A China "conta com um milh�o de artistas contempor�neos que s� vivem de suas obras. Seu n�mero, sua qualidade e seu sentido agudo da cr�tica est� levando-os a liderar o mercado", segundo Ehrmann.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)