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Estado de Minas

Estudo aponta que excis�es e mutila��es sexuais est�o em queda na �frica


postado em 07/11/2018 10:06

Ainda generalizadas na �frica, as excis�es e mutila��es sexuais est�o significativamente em queda entre crian�as de 0 e 14 anos, gra�as �s campanhas de conscientiza��o e apesar das disparidades entre os pa�ses - aponta um estudo publicado na revista BMJ Global Health.

O estudo baseado em dados do Fundo das Na��es Unidas para a Inf�ncia (Unicef) mostra, por um lado, um decl�nio encorajador nessas pr�ticas mutilantes na �frica Oriental (-7,3% por ano entre 1995 e 2014).

Por outro, a taxa de decl�nio dessas pr�ticas � mais lenta no Norte da �frica (-4,4% ao ano entre 1990 e 2015) e na �frica Ocidental (-3% ao ano entre 1996 e 2017).

E, no Oriente M�dio, houve um aumento (+13,7% entre 1997 e 2013). Neste caso, os estudos foram realizados em apenas dois pa�ses: Iraque e I�men.

Segundo estimativas do Unicef, 200 milh�es de mulheres e crian�as em todo mundo foram sexualmente mutiladas.

Os n�meros dispon�veis mostram que essas pr�ticas s�o particularmente preocupantes na �frica e nos pa�ses do Oriente M�dio, principalmente no Iraque e no I�men.

Os estudos tamb�m apontam para a exist�ncia dessas pr�ticas na �ndia, Indon�sia, Israel, Mal�sia, Tail�ndia e Emirados �rabes Unidos. Devido � migra��o, regi�es como a Europa e as Am�ricas do Norte e do Sul n�o est�o imunes.

Mais de 3 milh�es de meninas na �frica correm risco de mutila��o a cada ano.

Em alguns pa�ses - Mali, Maurit�nia, G�mbia, Guin�-Bissau, Djibuti e Sud�o -, mais de 40% das crian�as de 0 a 14 anos s�o submetidas � mutila��o genital a cada ano.

O estudo apela para a manuten��o de campanhas, com o objetivo de convencer as popula��es a abandonarem as pr�ticas com consequ�ncias "devastadoras" em termos de sa�de sexual e psicol�gica, assim como de torn�-la um importante problema de sa�de p�blica.

O decl�nio observado � uma boa not�cia, mas � preciso cautela: pode haver uma subnotifica��o por parte de popula��es em pa�ses onde as mutila��es s�o proibidas por medo de puni��o.

"� crucial que a abordagem puramente estat�stica seja acompanhada por uma an�lise precisa das mudan�as de atitudes em rela��o � mutila��o genital nesses pa�ses", argumenta Naana Otoo-Oyortey, chefe da associa��o Forward.

Al�m disso, a faixa et�ria considerada n�o inclui o intervalo de 15 a 19 anos, diz a Forward.


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