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Estado de Minas

Transi��o para economia verde avan�a com lentid�o ante aquecimento global


postado em 29/11/2018 11:59

Tr�s anos depois da assinatura do Acordo de Paris, o setor econ�mico multiplicou seus esfor�os para conter as mudan�as clim�ticas, mas em um ritmo lento demais para se alcan�ar a meta de um aquecimento limitado a 2�C.

- OS AVAN�OS -

- O auge das energias renov�veis -

Em 2017, foi instalada uma capacidade recorde de 178 gigawatts (GW), sobretudo de energia solar e e�lica. Mas este ritmo � insuficiente para dar conta do aumento do consumo mundial, segundo especialistas da rede REN21.

As energias ecol�gicas - com exce��o da biomassa tradicional - ainda ocupam um lugar modesto nos transportes e na produ��o de calor, setores que consomem enormemente energias f�sseis.

- Precificando o carbono -

Quarenta e seis pa�ses e 26 prov�ncias aplicam atualmente uma tarifa sobre o carbono, seja mediante uma taxa, um interc�mbio de cotas... Esta pr�tica gerou em 2017 uns 32 bilh�es de d�lares contra US$ 22 bilh�es em 2016, segundo o 'think tank' I4CE. Estas iniciativas cobrem cerca de 15% das emiss�es mundiais.

Mas ainda estamos muito longe dos 30 euros a tonelada de CO2, considerado o n�vel m�nimo para se ter um impacto dissuasivo e gerar benef�cios para o clima, segundo a Organiza��o para a Coopera��o e Desenvolvimento Econ�mico (OCDE).

- Press�o sobre as empresas -

Cada vez mais investidores (bancos, seguros, fundos...) exigem das empresas uma estrat�gia de adapta��o ao aquecimento global e se recusam a financiar projetos nocivos para o clima. Um grupo de investidores elaborou, inclusive, uma lista de empresas para acompanh�-las de perto, especialmente no setor energ�tico, de transportes, siderurgia e minas (iniciativa da Climate Action 100+).

- Cerco ao carro tradicional -

O governo espanhol anunciou a inten��o de proibir a venta de carros a diesel e gasolina em 2040, uma meta similar � de Fran�a e Holanda. T�quio, Seul e Roterd� se somaram a Paris, Londres, Barcelona, M�xico... em seu compromisso para que 100% de sua frota de �nibus representem zero emiss�es em 2025.

A UE decidiu impor um corte de 35% nas emiss�es de CO2 para os carros novos em 2030 com rela��o a 2021, uma medida considerada insuficiente pelos defensores do clima.

J� o governo do presidente americano, Donald Trump, flexibilizou as normas antipolui��o dos carros. E a tend�ncia do mercado � mais inclinada aos autom�veis SUV (4x4 urbanos), grandes consumidores de combust�vel.

- OS MOTIVOS DE PREOCUPA��O -

- Emiss�es em alta -

Depois de tr�s anos de relativa estabilidade, as emiss�es de CO2 do setor energ�tico voltaram a aumentar em 2017 e o mesmo vai ocorrer em 2018.

As emiss�es de gases de efeito estufa atingiram um n�vel hist�rico no ano passado, de 53,5 gigatoneladas (Gt) equivalentes de CO2 e "nada indica que se tenha alcan�ado" o teto, segundo a ONU. Para limitar o aquecimento global a 2�C, o m�ximo deveria ser de 40 Gt em 2030 e a 1,5�C, de 24 Gt.

- Disparo do metano -

Ap�s um crescimento mais lento entre 2000 e 2006, a concentra��o de metano na atmosfera aumentou dez vezes mais r�pido na d�cada seguinte. Resultante, sobretudo, da agropecu�ria e da queima de combust�veis f�sseis, este g�s responde em 20% pelas mudan�as clim�ticas. Treze dos maiores grupos de petr�leo e g�s, como Total, Chevron, BP e Saudi Aramco se comprometeram em reduzir coletivamente suas emiss�es totais de metano em at� 350.000 toneladas anuais at� 2025.

- Carbono em excesso -

O consumo de carbono crescer� novamente at� 2022 (+0,5% ao ano), segundo a Ag�ncia Internacional de Energia (AIE), e se mant�m como a primeira fonte de produ��o de eletricidade no mundo.

Embora sua diminui��o se confirme na Europa, em muitos pa�ses asi�ticos e em particular na �ndia, espera-se um forte crescimento, devido � sua grande demanda.

Em 2017, os investimentos em novos projetos de centrais recuaram, mas continuavam representando uma capacidade de 2.000 GW. No come�o do ano, mais de 700 GW estavam em constru��o ou em sua etapa pr�via, segundo estudo de v�rias ONGs, entre elas o Greenpeace.

- Captura de carbono incipiente -

Considerada uma das solu��es mais eficazes para reduzir as emiss�es de CO2 das usinas de carv�o e das plantas industriais (f�bricas de cimento, sider�rgicas, etc), a captura e o armazenamento de carbono continua limitada (uns 300 milh�es de toneladas foram recuperados no ano passado, segundo a AIE). Trata-se de uma tecnologia onerosa e, portanto, n�o rent�vel na aus�ncia de um pre�o do carbono suficiente.

- Desmatamento -

Em 2017, a perda da superf�cie florestal no mundo alcan�ou 15,8 milh�es de hectares, isto �, a superf�cie de Bangladesh ou o equivalente a 40 campos de futebol desaparecendo a cada minuto, segundo o Global Forest Watch. Isto se deve � agricultura, ao corte de �rvores para explora��o da madeira e � atividade de minera��o, mas tamb�m devido a furac�es e inc�ndios refor�ados pelas mudan�as clim�ticas.


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