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Estado de Minas

WEF v� dois s�culos para fim de desigualdades de g�nero no mercado de trabalho


postado em 17/12/2018 22:16

As desigualdades salariais entre homens e mulheres diminu�ram timidamente neste ano em compara��o com 2017, e ser�o necess�rios mais de dois s�culos para alcan�ar a igualdade no mundo do trabalho, avalia um relat�rio publicado pelo F�rum Econ�mico Mundial (WEF) nesta segunda-feira.

O �ltimo estudo publicado pelo WEF mostra melhorias nos sal�rios em rela��o ao ano passado, quando a diferen�a entre os dois g�neros foi ampliada pela primeira vez em 10 anos.

No entanto, o relat�rio indica que a representa��o das mulheres na pol�tica est� diminuindo, assim como o acesso � sa�de e � educa��o.

No ritmo atual, as desigualdades entre homens e mulheres na maioria das �reas n�o ser�o eliminadas antes de pelo menos 108 anos. E tamb�m levar� 202 anos para reduzir a diferen�a no trabalho, destacou o WEF.

O relat�rio anual sobre paridade examina a situa��o em 149 pa�ses em quatro setores: educa��o, sa�de, pol�tica e o mundo do trabalho.

Depois de anos de progresso constante em educa��o, sa�de e representa��o pol�tica, o lugar das mulheres recuou nestas tr�s �reas neste ano, informou o WEF.

No mundo do trabalho, registrou-se algum avan�o, mas n�o foi extraordin�rio. A diferen�a entre os funcion�rios ainda � de quase 51%.

Quanto �s mulheres em cargos de ger�ncia, o n�mero subiu para 34% no mundo.

Mas o estudo mostra que agora h� proporcionalmente menos mulheres do que homens no mercado de trabalho, especialmente por causa do impacto da automa��o de empregos tradicionalmente ocupados por mulheres.

Paralelamente, as mulheres est�o sub-representadas em setores de atividades em crescimento que precisam de habilidades e conhecimentos em ci�ncia, tecnologia, engenharia e matem�tica.

"As mulheres atualmente representam apenas 22% do efetivo especializado em intelig�ncia artificial", lamentou o relat�rio.

Entretanto, a situa��o de igualdade difere de acordo com pa�ses e regi�es.

Embora seja prov�vel que os pa�ses da Europa Ocidental acabem com a diferen�a de g�nero nos pr�ximos 61 anos, no Oriente M�dio e no Norte da �frica, ser�o necess�rios 153 anos, diz o WEF.

Mais uma vez, os pa�ses n�rdicos s�o aqueles que ocupam as primeiras posi��es do ranking. A maior paridade � encontrada na Isl�ndia, Noruega, Su�cia e Finl�ndia.

Entre os pa�ses com as maiores diferen�as entre homens e mulheres est�o a S�ria, o Iraque, o Paquist�o e o I�men.

Entre as 20 maiores economias do mundo, a Fran�a lidera a lista, no d�cimo segundo lugar, seguida pela Alemanha (14), Reino Unido (15), Canad� (16) e �frica do Sul (19).

Os Estados Unidos continuam a retroceder, passando da posi��o 49 para a 51. O relat�rio revela "um decl�nio na paridade homem-mulher nos postos de ministros".


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