Papai Noel concluiu seu giro pelo mundo sob estreita vigil�ncia do Ex�rcito dos Estados Unidos, que, a cada 24 de dezembro, acompanha o deslocamento do "bom velhinho" por todo o planeta.
Mais veloz do que os F-15 da For�a A�rea americana, o tren�, puxado por renas, seguia, pouco antes das 11h GMT, de volta para casa, no Polo Norte, ap�s distribuir mais de 7,2 bilh�es de presentes.
A viagem come�ou pela regi�o �sia-Pac�fico, sobre Nova Zel�ndia, Jap�o e China, segundo o site do comando militar respons�vel pela seguran�a a�rea de Estados Unidos e Canad� (Norad).
O comando detectou em seus radares, �s 11H01 GMT, sinais de "atividade no Polo Norte". Desde ali, a viagem p�de ser acompanhada em tempo real no site www.noradsanta.org e na conta @NoradSanta no Twitter.
O rastreamento, poss�vel, segundo o Norad, devido � "sensores infravermelhos no nariz de Rudolf", uma das nove renas, � uma institui��o nos Estados Unidos.
Tudo come�ou com um erro, em 1955, em um an�ncio da loja de departamentos Sears, que pedia, em um jornal do Colorado, telefonemas para o Papai Noel. O n�mero indicado, supostamente do bom velhinho, era, na verdade (em plena Guerra Fria), o do telefone vermelho do Norad.
O oficial de plant�o naquele dia, coronel Harry Shoup, sem jeito ao ser perguntado por um jovem se era o Papai Noel, entrou na brincadeira, para n�o decepcionar o interlocutor.
Cerca de 1,5 mil volunt�rios, aos quais se somaram este ano o presidente americano, Donald Trump, e a primeira-dama, Melania, ajudam atualmente os militares a atender aos telefonemas e mensagens das crian�as.
O casal presidencial atendeu individualmente a v�rias chamadas, e conversou com as crian�as. O presidente Trump fez v�rias perguntas ao pequeno Coleman: "Ol�, quantos anos voc� tem? Ainda acredita em Papai Noel? Porque, aos 7 anos, isso n�o � muito comum, n�o � mesmo?"
Nem a paralisa��o parcial do governo americano, que acontece este ano, abalou a tradi��o natalina.