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Estado de Minas

Cruz Vermelha refor�a opera��es na Venezuela


postado em 06/02/2019 16:19

O Comit� Internacional da Cruz Vermelha (CICV) duplicou recentemente o or�amento para a Venezuela dadas as "enormes necessidades" da popula��o que n�o est�o cobertas, anunciou seu presidente em Genebra nesta quarta-feira (6).

O or�amento anual do CICV na Venezuela, onde a organiza��o est� presente h� v�rias d�cadas, passou este ano para 18 milh�es de francos su��os (18 milh�es de d�lares), detalhou Peter Maurer em uma coletiva de imprensa.

Este an�ncio chega quando o opositor Juan Guaid�, reconhecido por 40 pa�ses como presidente interino da Venezuela desde que se autoproclamou, tenta organizar a chegada de ajuda humanit�ria americana e canadense.

O presidente venezuelano, Nicol�s Maduro, que conta com o apoio de R�ssia, China, Turquia, Cuba e Ir�, rejeitou em v�rias ocasi�es a entrada de ajuda humanit�ria no pa�s, uma maneira, segundo ele, de facilitar uma invas�o militar liderada pelos Estados Unidos para derrub�-lo.

Em Genebra, Maurer disse que a ajuda humanit�ria deve ser "neutra e imparcial", afirmando que o CICV n�o participa de eventuais atividades humanit�rias que possam ser organizadas pelo governo ou pela oposi��o.

"Por enquanto, estamos concentrando nossos esfor�os para expandir o espa�o humanit�rio na Venezuela, porque achamos que h� enormes necessidades que n�o est�o cobertas", insistiu.

At� agora, a a��o do CICV era, sobretudo, a promo��o do Direito Internacional Humanit�rio com a pol�cia e as For�as Armadas e a coopera��o com a Cruz Vermelha venezuelana.

"Desde que a crise se agravou, concentramos nossa aten��o no apoio aos servi�os de sa�de, bem como � popula��o deslocada", explicou Maurer. O CICV tamb�m est� presente nos vizinhos da Venezuela, Col�mbia e Brasil, para ajudar os venezuelanos que fogem do pa�s.

A popula��o da Venezuela, pa�s petroleiro, enfrenta uma s�ria escassez de produtos b�sicos e rem�dios. O pa�s atravessa uma grave crise econ�mica com hiperinfla��o. Desde 2015, cerca de 2,3 milh�es de pessoas deixaram o pa�s, segundo a ONU.

Este �xodo � considerado pela ONU como o deslocamento mais maci�o de pessoas na hist�ria recente da Am�rica Latina.


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