O presidente Nicol�s Maduro afirmou nesta sexta-feira que seus advers�rios na Venezuela, com o aux�lio dos Estados Unidos, s�o os art�fices da suposta crise humanit�ria, com o prop�sito de prejudicar a soberania nacional e justificar a derrubada do governo.
"A soberania nacional est� sob amea�a de ser fragilizada com um show chamado opera��o humanit�ria pelo governo de Donald Trump, que tem amea�ado uma invas�o militar contra a Venezuela", afirmou Maduro em entrevista coletiva no pal�cio de governo.
A declara��o ocorre um dia ap�s os primeiros caminh�es com ajuda humanit�ria terem chegado � cidade fronteiri�a colombiana de C�cuta. "A ajuda humanit�ria se converteu num show para justificar uma interven��o no pa�s", insistiu Maduro. Segundo ele, isso ocorre enquanto "nos bloqueiam quase US$ 10 bilh�es no mundo", em refer�ncia a san��es americanas contra seu governo.
A oposi��o venezuelana tem prometido entregar a ajuda humanit�ria, mas ainda n�o se sabe o mecanismo para conseguir isso, j� que a passagem fronteiri�a foi bloqueada por militares. N�o se sabe tampouco o comportamento dos militares, principal base de apoio do governo de Maduro, quando os opositores conseguirem entrar com carregamentos no territ�rio venezuelano.
O deputado Juan Guaid�, presidente da Assembleia Nacional e que em 23 de janeiro se declarou presidente interino do pa�s, desafiando Maduro, promoveu a iniciativa de receber ajuda internacional. Nesta sexta-feira, ele qualificou como "miser�veis" as autoridades que n�o permitem a entrada de ajuda. "N�o � capricho, n�o � migalha, � necessidade", afirmou ele durante ato com milhares de jovens na estatal Universidad Central de Venezuela (UCV), em Caracas.
Tamb�m na capital, o Tribunal Supremo de Justi�a, controlado pelo governismo, declarou nula a lei que regeria a "transi��o pol�tica", aprovada pela Assembleia Nacional, caso caia o governo Maduro. A senten�a afirma que a Assembleia Nacional cometeu "um assalto ao Estado de Direito" e pretende realizar "uma ruptura na ordem constitucional", pedindo ao Minist�rio P�blico que investigue supostos crimes no comportamento dos deputados. Fonte: Associated Press.
INTERNACIONAL