
“O intuito do Estado brasileiro � de acolher os irm�os venezuelanos por meio de opera��es humanit�rias. O governo brasileiro n�o identifica, neste momento, possibilidades de fric��o na regi�o porque o ponto focal � ajuda humanit�ria.”
O s�bado para a entrega de ajuda humanit�ria foi escolhido porque neste dia 23 Juan Guaid� celebra um m�s que se autoproclamou “presidente encarregado” ou presidente interino.
Planejamento
“O planejamento da parte do governo brasileiro permanece o mesmo, estando em condi��es, a partir do dia 23, s�bado, para prover os irm�os venezuelanos dentro do territ�rio venezuelano se houver a disponibilidade de meios e motoristas por parte dos venezuelanos liderados pelo Guaid�”, disse R�go Barros.
Segundo o porta-voz, a disposi��o do Brasil aguarda a chegada dos caminh�es vindos da Venezuela, conduzidos por Venezuelanos, mesmo que isso demore mais que o previsto. O carregamento brasileiro inclui 22 toneladas de leite em p� e 500 kits de primeiros socorros.
R�go Barros disse que n�o h� risco dos alimentos e rem�dios estragarem em dep�sitos de Boa Vista, em Roraima, � espera da abertura da fronteira. “O tempo dos medicamentos e alimentos que estamos levando tem um prazo de validade bastante alongado. Dois, tr�s meses [estocados] n�o nos preocupa.”
Press�o
O vice-presidente da Rep�blica, Hamilton Mour�o, reiterou que o governo brasileiro n�o tem planos de interven��o na Venezuela. “O governo brasileiro sempre deixou claro que a nossa a��o sempre ser� no sentido da n�o interven��o interna. Apenas manteremos a press�o interna e as palavras junto com os demais pa�ses que est�o cooperando no esfor�o para que a Venezuela retome um caminho de democracia”, disse.
Acompanhado pelo chanceler Ernesto Ara�jo, o vice-presidente ir� para a Col�mbia na pr�xima segunda-feira (25), para discutir a situa��o com o Grupo de Lima, formado pelo Brasil e mais 13 pa�ses da Am�rica Latina.
“O Grupo de Lima mant�m a press�o pol�tica. A pol�tica, por meio de a��o diplom�tica, para levar o atual governante da Venezuela, o Maduro, a compreender que � necess�ria uma sa�da para o pa�s”, afirmou.