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Estado de Minas

Dolce&Gabbana e Antonio Marras encerram a semana de moda de Mil�o


postado em 24/02/2019 16:19

Domenico Dolce e Stefano Gabbana exibiram, neste domingo, sua vis�o da eleg�ncia em um espet�culo "retr�", enquanto Antonio Marras transportou o p�blico para o ateli� de Modigliani, no encerramento da semana de moda de Mil�o.

Como se tornou um h�bito, o desfile da Dolce&Gabbana; aconteceu durante a tarde no Metropol, a sede da empresa de alta-costura em Mil�o.

Na abertura, surpreenderam com um v�deo em preto e branco mostrando os dois estilistas trabalhando em seu ateli�, desenhando as roupas, cortando tecidos e definindo detalhes da cole��o, enquanto a m�sica de Nino Rota tocava ao fundo.

Ao final do v�deo, a luz passou a iluminar o palco, onde pesadas cortinas vermelhas se abriram, mostrando dois monumentais jarros de flores e um lustre de cristal, evocando um teatro de outra �poca.

As modelos come�aram a desfilar sob a m�sica do filme "Amarcord", de Federico Fellini, enquanto um mestre de cerim�nias comentava em ingl�s de seu p�lpito como em um desfile de antigamente.

"Senhoras! Se querem ser t�o bonitas quanto uma pintura da Renascen�a, esses vestidos s�o para voc�s!", disse o mestre de cerim�nias.

O resto do desfile foi acompanhado de novos coment�rios sobre os materiais utilizados, elementos decorativos e fontes de inspira��o.

Depois do smoking que abriu o desfile, passaram pela passarela vestidos noturnos mais leves, como sa�dos de filmes de Hollywood, e em cores t�picas das confeitarias sicilianas: cannolo, cassata ou marzip�.

Depois, vestidos decorados com motivos inspirados nas obras de arte surrealista.

As modelos exibiram brocados, lantejoulas e flores "para incorporar a nova primavera de Botticelli", segundo o mestre de cerim�nias.

Para fechar o espet�culo, "preto, preto e mais preto", outra marca registrada do estilo da casa italiana.

- O ateli� de Modigliani -

Um pouco mais tarde, o estilista Antonio Marras tamb�m transportou o p�blico para outra �poca, embora neste caso mais especificamente para a Paris cheia de artistas no in�cio do s�culo XX, como Pablo Picasso, Chaim Soutine, Kiki de Montparnasse... E, obviamente, Modigliani.

Foi o ateli� deste pintor italiano que o estilista recriou em seu sal�o em Mil�o.

A decora��o foi despojada: cadeiras diferentes, sof�s antigos, algumas cadeiras danificadas para o p�blico se acomodar, mesas cobertas com pinc�is, telas no ch�o, cavaletes, len��is, espelhos antigos...

"H� muita Fran�a nesse desfile", disse Marras � AFP no backstage do desfile.

"Eu queria recriar o ateli� de Modigliani em Paris como uma casa, um quarto onde artistas se re�nem, vivem, pintam. Nesta forma de habitar o espa�o, mas tamb�m de se vestir da maneira mais conformista quanto poss�vel", acrescentou.

Desta forma, o costureiro transformou seu desfile em um verdadeiro show teatral.

Para isso, atores declamaram di�logos sobre cenas da vida de Modigliani e se misturaram aos modelos que desfilavam, em claro rompimento com o habitual cerimonial das passarelas.

A paleta de cores da cole��o vai do rosa antigo ao bord� ou violeta, o verde militar ou o marrom. Os mosaicos de materiais que o estilista domina brincam com tule, v�us, l� e lantejoulas.

A modernidade das formas se entrela�a com refer�ncias ao passado, como um vestido composto por uma jaqueta esportiva com capuz e aplica��es de renda.

Em geral, foi um espet�culo ao vivo para contar a moda como Marras a concebe: cheia de refer�ncias, culta e comprometida.


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