Resolu��o contra Maduro � vetada no CS da ONU

R�ssia e a China vetaram nesta quinta-feira, 28, uma resolu��o apresentada no Conselho de Seguran�a (CS) da ONU pelos Estados Unidos que pedia a realiza��o de elei��es livres na Venezuela e a libera��o da entrada de ajuda humanit�ria no pa�s. O texto reuniu mais votos a favor, mas foi rejeitado pelos diplomatas russos e chineses. A �frica do Sul tamb�m votou contra.

Fran�a, Reino Unido, Alemanha, Peru e Rep�blica Dominicana votaram a favor. Indon�sia, Guin� Equatorial e Costa do Marfim se abstiveram. "Lamentavelmente, membros deste conselho continuam protegendo (Nicol�s) Maduro e seus c�mplices e prolongando o sofrimento dos venezuelanos", disse o enviado americano, Elliott Abrams.

"Os Estados Unidos parecem ter se esquecido o que � o direito internacional", afirmou o embaixador russo, Vassili Nebenzia. "Isso � uma cortina de fuma�a para uma troca de governo." O n�mero dois da China na organiza��o, Wu Haitao, disse que "cabe aos venezuelanos definir a solu��o para os problemas da Venezuela". Uma resolu��o russa tamb�m foi apresentada, mas rejeitada com o veto dos americanos.

Prote��o

Em Washington, a Comiss�o Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), �rg�o vinculado � Organiza��o dos Estados Americanos (OEA), pediu ao governo venezuelano para proteger a vida do l�der opositor, Juan Guaid�, ap�s reportar den�ncias de amea�as de morte contra ele. "Tais amea�as teriam sido feitas por meio de telefonemas a familiares e teriam sido antecedidas de outros eventos de risco que foram conhecidos pela Comiss�o", indicou a comiss�o, em nota.

Guaid� foi detido em 13 de janeiro, em plena luz do dia, quando viajava por uma rodovia, interceptado por duas caminhonetes por agentes do Servi�o Bolivariano de Intelig�ncia Nacional (Sebin), encapuzados e com armas pesadas. Ele acabou sendo libertado em seguida e o governo venezuelano afirmou que a opera��o foi executada por agentes que queriam prejudicar o presidente Maduro. (Com ag�ncias internacionais).

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.