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Estado de Minas

Cesare Battisti: quatro assassinatos e uma pena de pris�o perp�tua


postado em 25/03/2019 13:01

Cesare Battisti, ex-ativista de extrema esquerda, assumiu nesta segunda-feira os quatro assassinatos que cometeu nos anos 1970 e se mostrou arrependido por feito parte da luta armada. A seguir, os assassinatos atribu�dos a ele.

- Pier Luigi Torregiani, o joalheiro -

Em 16 de fevereiro de 1979, um comando dos PAC (Prolet�rios Armados pelo Comunismo), um pequeno grupo de extrema esquerda considerado como "terrorista" por Roma, atirou em Pier Luigi Torregiani em frente a sua joalheria em Mil�o e sob o olhar de seu filho, Alberto, de 15 anos. Gravemente ferido, Alberto ficou tetrapl�gico. "Agora, as v�timas v�o poder descansar em paz", declarou ao ser informado da extradi��o de Cesare Battisti.

Cesare Battisti foi condenado por ter sido o instigador deste crime, decidido porque o joalheiro havia se defendido durante uma tentativa de assalto.

- Lino Sabbadin, o a�ougueiro -

No mesmo dia, em 16 de fevereiro de 1979, Cesare Battisti encobriu c�mplices que atacaram o a�ougue de Lino Sabbadin, de 45 anos, em Mestre, perto de Veneza, pelas mesmas raz�es: o a�ougueiro havia ferido fatalmente seu agressor durante uma tentativa de roubo em dezembro de 1978. Ele tamb�m era um militante de extrema direita.

"Esperei por este dia por 40 anos", declarou � imprensa seu filho Adriano, que tinha 17 anos no momento da morte de seu pai.

Por este assassinato, Cesare Battisti tamb�m foi condenado por cumplicidade.

- Antonio Santoro, o carcereiro -

Em 6 de junho de 1978, Cesare Battisti mata em Udine (nordeste) um oficial do corpo de carcereiros, que comandava a pris�o da cidade, Antonio Santoro, de 51 anos, acusado de maus tratos contra os detentos.

Cesare Battisti foi condenado por ter matado este funcion�rio da administra��o penitenci�ria.

- Andrea Campagna, o motorista da pol�cia -

Em 19 de abril de 1979, Cesare Battisti assassinou em Mil�o Andrea Campagna, de 24 anos, motorista do Digos, o servi�o secreto italiano respons�vel pela luta contra o terrorismo e a extrema direita.

"Andrea era um motorista, n�o um investigador (...). Eles chegaram por tr�s e atiraram uma bala na sua cabe�a", contou ao jornal La Repubblica seu irm�o Maurizio.

Cesare Battisti foi condenado por ter disparado o tiro fatal. Em um comunicado publicado pelo Prolet�rios Armados pelo Comunismo (PAC, grupo liderado por Battisti), Andrea Campagna foi definido como um "torturador de prolet�rios".


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