O Comit� Internacional da Cruz Vermelha quer que centenas de crian�as filhas de combatentes estrangeiros do grupo Estado Isl�mico refugiadas na S�ria possam voltar a seus pa�ses de origem e possivelmente reunir-se com familiares, disse nesta ter�a-feira (2) o presidente da organiza��o.
As crian�as vivem em seus pais no acampamento Al Hol no noroeste da S�ria, onde h� entre 80.000 e 100.000 deslocados ap�s o ataque das for�as lideradas pelos Estados Unidos contra o �ltimo basti�o do Estado Isl�mico.
Entre todas elas, em um espa�o separado, se encontram cerca de 10.000 mulheres e crian�as estrangeiras vinculadas ao EI de 34 pa�ses. As crian�as menores de 12 anos representam dois ter�os desse grupo.
"Na categoria de fam�lias estrangeiras, nossa prioridade � tentar repatriar crian�as a seu pa�s de origem, onde esperamos que tenham uma fam�lia para os que n�o t�m pais", disse Peter Maurer, presidente do Comit� Internacional da Cruz Vermelha (CICV) durante um encontro com jornalistas em Nova York.
"Nossa prioridade n�mero um atualmente � identificar as crian�as n�o acompanhadas para dizer aos governos que temos encontrado crian�as sem pais e para ver se em algum lugar entre China e Argentina, haveria uma fam�lia � qual possam ser entregues", acrescentou.
A segunda prioridade, "� ver se as mulheres com crian�as querem retornar" a seu pa�s de origem, informou o respons�vel da CICV.
Interrogado sobre o n�mero de crian�as n�o acompanhadas de pais, respondeu que � muito dif�cil saber: "Certamente centenas, podem ser mais".