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Estado de Minas

Doa��es de empresas e milion�rios para Notre-Dame superam 600 milh�es de euros


postado em 16/04/2019 15:43

As doa��es de companhias francesas e milion�rios - inclusive brasileiros - para financiar a reconstru��o da catedral de Notre-Dame, em Paris, parcialmente destru�da por um inc�ndio na noite desta segunda-feira, somavam cerca de 700 milh�es de euros nesta ter�a-feira.

A empresa francesa de cosm�ticos, L'Or�al, dar� 200 milh�es de euros, um valor agregado aos 200 milh�es doados pelo grupo LVMH e aos 100 milh�es prometidos respectivamente pela fam�lia Pinault e pela petrol�fera Total.

A fam�lia Bernard Arnault, propiet�ria do grupo LVMH, prop�s, al�m da ajuda financeira, colocar a disposi��o "suas equipes criativas, arquitet�nicas e financeiras".

Martin Bouygues, propriet�rio do grupo Bouygues, e seu irm�o Olivier disseram estar "muito afetados" e far�o uma doa��o "a t�tulo pessoal" de dez milh�es de euros atrav�s de sua holding familiar, SCDM.

O empres�rio Marc Ladreit de Lacharri�re (Fimalac) afirmou que deseja participar com 10 milh�es de euros "para a reconstru��o da flecha", enquanto a fam�lia Bouygues prometeu o mesmo montante.

Um impulso de solidariedade sem precedentes "que se deve � posi��o completamente excepcional de Notre-Dame", para Fran�ois Debiesse, chefe da associa��o Admical que promove o mecenato corporativo, comparando este movimento de solidariedade com o observado durante grandes desastres humanit�rios.

A Total, por sua vez, doar� 100 milh�es de euros para reconstruir a catedral de Notre-Dame de Paris, conforme anunciou o presidente executivo do petroleiro franc�s, Patrick Pouyann�, no Twitter.

Atrav�s de sua funda��o, o banco Cr�dit Agricole anunciou uma doa��o de cinco milh�es de euros.

O banco BNP Paribas anunciou uma doa��o de 20 milh�es de euros, enquanto Cr�dit Mutuel e CIC n�o informaram os montantes.

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, disse nesta ter�a que a cidade financiaria a reconstru��o com 50 milh�es de euros e prop�s uma confer�ncia internacional para coordenar as doa��es e restaurar o edif�cio.

Enquanto os bombeiros ainda trabalhavam, empresas e an�nimos come�aram a fazer doa��es pelo site da Fondation du patrimoine. Atrav�s des organismo privado (e os sites don.fondation-patrimoine.org e fondation-patrimoine.org) que se organiza o financiamento nacional.

A Heritage Foundation, uma organiza��o francesa financiada por fundos privados, tamb�m pede doa��es em seu site, bem como iniciativas no site de crowdfunding Leetchi.

A regi�o de Ile-de-France, que inclui Paris e seus arredores, prometeu dez milh�es de euros.

Para reconstruir o templo, que anualmente recebe 13 milh�es de visitantes - uma m�dia de 35.000 pessoas por dia - ser�o necess�rios artes�os especializados e madeiras raras.

O diretor do grupo Charlois, o maior fornecedor de carvalho na Fran�a, prometeu oferecer os melhores materiais para reconstruir a complexa arma��o de madeira, conhecida como "a floresta", devido ao n�mero de vigas usadas para constru�-la.

A UNESCO, com sede em Paris, prometeu trabalhar com a Fran�a para restaurar a catedral, inscrita desde 1991 em sua lista de patrim�nios da humanidade.

E a solidariedade ultrapassa as fronteiras francesas. A bilion�ria brasileira Lily Safra e a funda��o em nome de seu marido, Edmond Safra, banqueiro s�rio-liban�s morto em 1999, anunciaram uma doa��o de 10 milh�es de euros.

Em Nova York, a associa��o French Heritage Society pediu doa��es de seus 450 membros.

Henry Kravis, cofundador do fundo de investimento americano KKR, e sua esposa Marie-Jos�e Kravis prometeram dez milh�es de d�lares.

Pelo Twitter, o CEO da Apple, Tim Cook, anunciou uma doa��o, sem informar o montante.

A restaura��o poder� custar centenas de milh�es de euros por v�rios anos, at� mesmo d�cadas, embora especialistas afirmem que as consequ�ncias poderiam ter sido piores.

� por isso que muitas pessoas pediram uma mobiliza��o de recursos para uma r�pida reconstru��o.

A cidade h�ngara de Szeged tamb�m doar� 10.000 euros porque em 1879 Paris ajudou a reconstruir esta cidade do sul do pa�s, devastada por uma inunda��o.

Na Costa do Marfim, o rei de Krindjabo, a capital do reino de Sanwi, no sudeste do pa�s, prometeu uma doa��o. Um pr�ncipe de seu reino foi butizado na catedral no s�culo XVIII.


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