(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Guaid� alerta militares que espera por seu apoio n�o ser� 'eterna'


postado em 27/04/2019 18:52

O opositor Juan Guaid� alertou, neste s�bado, os militares venezuelanos que a espera a que abandonem o presidente Nicol�s Maduro "n�o pode ser eterna", durante um novo dia de mobiliza��es em Caracas.

Guaid� insistiu em que a For�a Armada � determinante para o "fim da usurpa��o" do poder por parte de Maduro, durante uma concentra��o na qual juramentou os "comandos de liberdade", volunt�rios que encarregou de obter respaldos e organizar os protestos contra o governo.

"� fundamental (o apoio militar) mas o tempo passa, a espera n�o pode ser eterna, eles t�m uma oportunidade hist�rica de sair vitoriosos", disse o opositor, reconhecido como presidente interino da Venezuela por cerca de 50 pa�ses, liderados pelos Estados Unidos.

A For�a Armada � considerada o principal apoio de Maduro, que lhe concedeu amplo controle pol�tico e econ�mico e se agarra � presid�ncia tamb�m com o apoio da China e da R�ssia.

- OEA sim, OEA n�o -

Enquanto Guaid� organizava uma marcha convocada para 1� de maio, os chavistas se mobilizaram para comemorar a sa�da da Venezuela da Organiza��o dos Estados Americanos (OEA).

"OEA, para o caralho! A OEA se tornou uma latrina do imperialismo, o maior instrumento repressivo do imperialismo", disse o dirigente Diosdado Cabello ante centenas de simpatizantes.

Com cartazes que diziam "OEA adeus" ou "Yankees n�o", centenas de chavistas marcharam at� a sede da chancelaria, no centro de Caracas, com a conclus�o do processo de sa�da que Maduro iniciou em abril de 2017.

Neste s�bado foi conclu�do o processo de retirada que Maduro iniciou em abril de 2017. Mas em fevereiro o secret�rio-geral da OEA, Luis Almagro, deixou a sa�da sem efeito, a pedido de Guaid�.

Por maioria simples, a OEA aceitou depois o advogado Gustavo Tarr� como representante permanente do tamb�m l�der do Parlamento de maioria opositora.

- "T�m medo" -

Guaid� anuncia a mobiliza��o de quarta-feira como "a maior da hist�ria" do pa�s, em sua ofensiva para retirar Maduro, cujas fun��es assumiu no �ltimo 23 de janeiro alegando que o mandat�rio foi reeleito de forma fraudulenta.

"T�m medo do primeiro de maio", afirmou ao se referir � deten��o, na sexta-feira, do deputado opositor Gilber Caro e denunciar que 11 de seus colaboradores receberam notifica��es do servi�o de intelig�ncia.

"Aqui estaremos (...) para tirar este tirano que temos no (pal�cio de) Miraflores", declarou � AFP Marlene Berroter�n, de 64 anos, entre a multid�o.

Maduro tamb�m convocou uma marcha para o Dia do Trabalhador.

"Pobre Guaid�. Desculpe, mas voc� vai ficar sozinho como todos os demais porque � manejado pela OEA, � mais uma marionete do imp�rio e da CIA", comentou � AFP a professora Geraldina de Sousa, de 58 anos, na concentra��o chavista.

- A sombra do embargo -

Venezuela, com a maior reserva de petr�leo do mundo, enfrenta uma grave crise econ�mica com cinco anos de recess�o, hiperinfla��o projetada pelo FMI em 10.000.000% para 2019 e escassez de bens b�sicos.

A situa��o, que obrigou 2,7 milh�es de pessoas a emigrarem desde 2015, segundo a ONU, pode se agravar com a entrada em vigor na segunda-feira de um embargo petroleiro americano.

A partir desse dia ser� proibido fazer transa��es com o petr�leo venezuelano no sistema financeiro dos Estados Unidos, que at� o fim de 2018 foi o principal mercado do pa�s caribenho.

Especialistas estimam que a medida, parte de uma bateria de san��es, piorar� a crise, deixando a China e a R�ssia como salva-vidas, sem que isso garanta a sa�da de Maduro.

Durante o ato chavista, o chanceler Jorge Arreaza, sancionado na sexta-feira, afirmou que o "bloqueio criminoso" busca "destruir" a chamada revolu��o bolivariana.

"N�o acho que as san��es petroleiras conseguir�o desalojar Maduro. Embora tenham complicado as finan�as do governo, deixando-os lutando por novos mercados para o petr�leo e novos provedores de produtos refinados, reorganizar�o suas rela��es comerciais", disse � AFP David Smilde, especialista em Venezuela do centro de pesquisas WOLA, com sede em Washington.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)