Os beligerantes no Sud�o do Sul reunidos em Addis Abeba a pedido da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento na �frica Oriental (IGAD), come�aram a discutir nesta quinta-feira para relan�ar o acordo de paz assinado em setembro 2018 na capital et�ope, atualmente num impasse.
Este acordo previa um per�odo de transi��o que terminaria em 12 de maio, ap�s o qual um governo de unidade nacional deveria ser formado.
Mas sua aplica��o foi adiada e o governo e os rebeldes est�o em profundo desacordo sobre a atitude a adotar.
O governo, cujo porta-voz Ateny Wek disse que o presidente Salva Kiir n�o viajaria para Addis Abeba, onde a reuni�o acontece at� sexta-feira, est� decidido a fazer com que o calend�rio inicial seja respeitado e tem a inten��o de culpar a rebeli�o por uma poss�vel fracasso.
O l�der rebelde Riek Machar, presente na capital et�ope, mas que n�o participou nas discuss�es esta manh�, deve voltar a ocupar o cargo de vice-presidente sob os termos deste acordo.
Mas, considerando que sua seguran�a n�o seria garantida em Juba, pediu para adiar a forma��o do governo de unidade nacional por seis meses.
Machar, que atualmente reside em Cartum, tem motivos para desconfiar. Em 2016, teve que fugir de Juba debaixo das ba�as do ex�rcito de Kir ap�s o fracasso de um acordo de paz anterior, o que provocou violentos confrontos entre as suas for�as.
Conscientes do risco que o fracasso deste processo pode provocar em um Sud�o do Sul em guerra civil desde dezembro de 2013, os pa�ses da "Troika" (Estados Unidos, Reino Unido e Noruega) pediram aos beligerantes que encontrem um compromisso.
Esta � a terceira tentativa de unir Kiir e Machar, cuja rivalidade provocou a guerra civil que causou mais de 380.000 mortos e mais de quatro milh�es de deslocados, quase um ter�o da popula��o.