O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, iniciou neste s�bado seu mandato prometendo ao pa�s "dias melhores", e dever� se apresentar rapidamente ao governo, que ir� encarregar de relan�ar a economia e erradicar a corrup��o.
Cerca de 35 mil espectadores, os membros mais not�veis da classe pol�tica local e 40 chefes de Estado e governo assistiram ao juramento, no est�dio de r�gbi da capital, Pret�ria.
Ramaphosa, 66, foi reeleito esta semana pelos deputados, ap�s a vit�ria de seu partido, Congresso Nacional Africano, nas elei��es legislativas do �ltimo dia 8. Desde a sua chegada ao poder, h� um ano, Ramaphosa reitera que ir� virar a p�gina do governo calamitoso de Jacob Zuma (2009-2018), afetado por uma s�rie de esc�ndalos pol�tico-financeiros que prejudicaram o Estado e o partido.
"Uma nova era se inicia para o nosso pa�s. Dias melhores se anunciam para a �frica do Sul", proclamou Ramaphosa, assinalando que "� hora de construirmos o futuro que desejamos".
"Proclamamos que, quando festejarmos o 50� anivers�rio da nossa liberta��o, as necessidades essenciais de todos nesta terra ter�o sido atendidas. Os desafios que enfrentamos s�o reais e n�o s�o insuper�veis", assinalou o presidente.
Acusado de corrup��o, o ex-presidente Jacob Zuma n�o assistiu � cerim�nia. "N�o tenho tempo, luto para evitar a pris�o", disse ontem a partid�rios ao deixar o tribunal de Pietermaritzburgo.
As estat�sticas econ�micas mais recentes pressionam Ramaphosa a agir rapidamente. O desemprego aumentou no primeiro trimestre de 27,1 para 27,6% e o Banco Central acaba de reduzir de 1,3 para 1% sua previs�o de crescimento para o ano.
O pa�s permanece sob a amea�a das ag�ncias financeiras, que n�o recomendam investimentos na �frica do Sul. "Deve-se passar, agora, do discurso para a a��o", disse, depois do discurso, o analista pol�tico Daniel Silke.
A oposi��o tampouco far� favores ao presidente. "� necess�rio que o governo seja mais compacto e esteja limpo de todos os crimes", disse hoje o dirigente do principal partido opositor, Alian�a Democr�tica, Mmusi Maimane.