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Estado de Minas INTERNACIONAL

Gustavo Franco: n�o acho boa ideia unifica��o das moedas brasileira e argentina


postado em 07/06/2019 17:55

Ex-presidente do Banco Central (BC), um dos pais do Plano Real e atual s�cio da Rio Bravo Investimentos, o economista Gustavo Franco criticou nesta sexta-feira, 7, a ideia de se criar uma moeda �nica para Brasil e Argentina. A ideia, que j� foi refutada pelo Banco Central do Brasil (BCB), foi ventilada na quinta durante visita do presidente Jair Bolsonaro ao pa�s vizinho. Hoje o presidente Bolsonaro voltou a tocar no assunto ao responder cr�tica do presidente da C�mara dos Deputados Federais, Rodrigo Maia.

"Eu n�o acho que � uma boa ideia, n�o", disse o ex-presidente do BC. Ele chama a aten��o para o caso europeu e para a quantidade de correspond�ncias e harmonias que � preciso haver para uma moeda comum funcionar direito. "Inclusive no caso europeu, um fabricante supranacional da moeda. Tudo muito complexo", disse Franco, que participou do semin�rio "O Direito e a Revolu��o Digital no Sistema Financeiro" que a Faculdade de Direito da Funda��o Getulio Vargas (FGV) realiza na capital paulista nesta sexta-feira, 7.

Franco diz n�o acreditar que Brasil e Argentina estejam no est�gio de integra��o em que estavam os europeus quando unificaram as moedas. "Sobretudo agora que estamos rediscutindo o Mercosul e querendo avan�ar na dire��o de liberaliza��o do Brasil relativamente ao resto do mundo. E o Mercosul aparece como um entrave a esse movimento. Ent�o, seguramente n�o � a hora de falar disso", avaliou o ex-presidente do BC.

Questionado se em algum momento mais � frente valeria discutir o assunto, Franco disse que h� primeiro que se falar de harmoniza��o macroecon�mica como foi no caso da Europa e que se transcorreu por um longo per�odo at� que ficasse vi�vel.

"As duas economias, Brasil e Argentina, est�o em trajet�rias bastante diferentes de macroeconomia e cada um com seus problemas. L� o assunto inflacion�rio � terr�vel. Fizeram recentemente congelamentos e outras coisas. Estamos bem na frente deles nesse assunto e n�s temos as nossas agendas de reformas. Ent�o, seguramente, � um assunto para bem depois", disse Gustavo Franco.


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