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Estado de Minas

EUA e M�xico negociam pouco antes de data para aplica��o de tarifas


postado em 07/06/2019 20:07

O presidente do M�xico, Andr�s Manuel L�pez Obrador, declarou nesta sexta-feira (7) estar otimista, porque ainda "h� tempo" para que seu governo alcance um acordo com os Estados Unidos sobre as tarifas de 5% que entrariam em vigor na segunda-feira, enquanto os EUA sinalizaram otimismo com os di�logos.

"H� tempo, porque estas medidas de cobrar tarifas do M�xico v�o ser aplicadas na segunda-feira. Hoje � sexta-feira, e h� di�logo, e se pode chegar a um acordo. Estou otimista", disse o presidente de 65 anos.

Nesta sexta, acontece o terceiro dia de negocia��es em Washington, e o presidente americano, Donald Trump, admitiu a possibilidade de chegar a um acordo com o vizinho.

"Se conseguirmos chegar a um acordo com o M�xico, e h� grandes chances de conseguirmos, eles v�o come�ar a adquirir n�veis elevados de produtos agropecu�rios, come�ando imediatamente", tuitou Trump. "Se n�o conseguirmos chegar a um acordo, o M�xico vai come�ar a pagar tarifas de 5% na segunda-feira", afirmou.

Mais cedo, a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, disse � imprensa que "as reuni�es foram bem, mas at� agora ainda nos encaminhamos para as tarifas na segunda-feira".

Em 10 de junho, Trump advertiu que come�aria a aplicar uma tarifa progressiva, partindo de 5%, sobre as importa��es mexicanas.

A raz�o apresentada como justificativa � que o M�xico n�o tem impedido os imigrantes em situa��o clandestina de entrarem nos Estados Unidos.

"Eles n�o interromperam (as negocia��es). Nenhuma das partes deixou a mesa. Isso � bom. Que haja comunica��o, di�logo", acrescentou L�pez Obrador.

Sanders disse que Trump tem sido informado pelo vice-presidente, Mike Pence, e pelo secret�rio de Estado, Mike Pompeo, sobre o andamento das negocia��es, mas que "at� ent�o" n�o falou diretamente com L�pez Obrador sobre o tema.

Sobre o an�ncio de que o M�xico vai implantar 6.000 membros da Guarda Nacional na fronteira com a Guatemala feito pelo chanceler mexicano, Marcelo Ebrard, ap�s reuni�o na quinta-feira com os negociadores americanos, L�pez Obrador se recusou a responder as perguntas insistentes.

Ele se limitou a confirmar a informa��o e ressaltou que o M�xico est� fazendo "o que lhe cabe" para fazer valer suas leis migrat�rias, "atentando-se que os direitos humanos sejam respeitados e que o problema subjacente seja tratado, que � a falta de oportunidades" na Am�rica Central.

"Essa n�o � uma quest�o que vai ser resolvida com o uso da for�a (...) O que Marcelo disse eu apoio. Se temos uma Guarda Nacional, como a gente vai ter em todo pa�s, que ajude a acompanhar os imigrantes em seu retorno", acrescentou.

AMLO afirmou ainda que "quer ajudar" os Estados Unidos, ao mesmo tempo que quer proteger os imigrantes, mantendo-os no sul do M�xico para impedir que sejam v�timas de gangues criminosas que atuam na regi�o norte do pa�s.

A comunidade empresarial dos Estados Unidos se manifestou nesta sexta contra a taxa��o das importa��es mexicanas, advertindo sobre os danos econ�micos para o pa�s e sobre o risco que representa para a ratifica��o do T-MEC, novo tratado de livre-com�rcio da Am�rica do Norte.

"A imposi��o de tarifas unilaterais ao M�xico prejudica as empresas e os consumidores enquanto coloca em risco a aprova��o do T-MEC por parte do Congresso", disse a C�mara de Com�rcio dos Estados Unidos em comunicado.

Em uma declara��o conjunta, 140 associa��es empresariais e agr�colas que representam milh�es de empregadores em todo os Estados Unidos lembraram que o com�rcio livre de tarifas na Am�rica do Norte � uma "pedra angular" do crescimento econ�mico americano.


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