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Estado de Minas

Quase 20% dos animais marinhos podem desaparecer at� 2100


postado em 11/06/2019 15:43

Cerca de 17% dos animais marinhos (peixes, invertebrados, mam�feros) poder�o desaparecer at� 2100, se as emiss�es de CO2 seguirem o ritmo atual - adverte uma avalia��o internacional in�dita publicada nessa ter�a-feira (11) na revista americana PNAS.

A perda, que j� come�ou, considera apenas os efeitos do clima, sem incluir outros fatores como a pesca predat�ria e a polui��o, e teria grande impacto na biodiversidade e na seguran�a alimentar.

Agrupados no cons�rcio "FishMIP" (Fisheries and Marine Ecosystem Model Intercomparison Project), 35 pesquisadores de quatro continentes fizeram uma avalia��o global dos efeitos do aquecimento global nos recursos pesqueiros.

Se as emiss�es de gases causadores do efeito estufa mantiverem sua trajet�ria atual, a biomassa global de animais ser� reduzida em 17% at� 2100, em rela��o � m�dia dos anos 1990-99, apontam os cientistas.

Se o mundo conseguir manter o aquecimento abaixo de 2�C, a queda pode ser limitar a 5%, acrescenta o estudo.

"Seja qual for a hip�tese das emiss�es, a biomassa global dos animais marinhos vai cair, devido ao aumento da temperatura e ao retrocesso da produ��o prim�ria", completa a pesquisa.

Para cada grau de aquecimento acumulado, o oceano perder� cerca de 5% adicional de biomassa animal.

Em 2015, em Paris, v�rios pa�ses se comprometeram a manter a temperatura abaixo de 2�C, em rela��o � era pr�-industrial. Em 2018, por�m, as emiss�es e concentra��es de gases causadores do efeito estufa alcan�aram um novo recorde mundial, antecipando um cen�rio futuro de +4�C.

Segundo o estudo, o impacto na fauna marinha ser� maior nas zonas temperadas e tropicais, onde os homens dependem mais desses recursos, j� muito debilitados.

Em muitas regi�es polares, contudo, a biomassa marinha poder� aumentar, especialmente na Ant�rtica, onde haveria "at� novas oportunidades de explora��o", dizem os cientistas.

"O futuro dos ecossistemas marinhos depender� em grande parte da mudan�a clim�tica", resume Yunne-Jai Shin, bi�logo do Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD).

"Por isso, as medidas de preserva��o da biodiversidade e de gest�o da pesca t�m que ser reconsideradas", frisou.


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