(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas ARGENTINA

Mulher presa depois de beijar esposa denuncia preconceito

O policial argumentou que sua a��o � respaldada pela lei antitabaco e que a mulher resistiu a ser detida


postado em 29/06/2019 15:55 / atualizado em 29/06/2019 17:50

Movimentos de defesa dos direitos LGBT classificaram o acontecimento como 'lesbofóbico'(foto: STRINGER / NOTICIAS ARGENTINAS / AFP )
Movimentos de defesa dos direitos LGBT classificaram o acontecimento como 'lesbof�bico' (foto: STRINGER / NOTICIAS ARGENTINAS / AFP )
Mariana G�mez, uma argentina condenada a um ano de pris�o em suspenso por "resist�ncia � autoridade" ap�s beijar sua mulher em uma esta��o de metr� na Argentina, vai recorrer da decis�o, considerada arbitr�ria e preconceituosa.


"� a forma como o Estado quer nos doutrinar", garantiu Mariana, de 26 anos, ao Canal C5N, ainda indignada com a condena��o divulgada nesta sexta-feira.


Ela foi condenada por "resist�ncia � autoridade" ap�s reagir � a��o de um agente policial em um local p�blico onde, pouco antes, tinha beijado com sua mulher, Roc�o Girat, na frente dele.


O fato ocorreu em 2 de outubro de 2017 em frente � esta��o Constituci�n do metr� na capital argentina, onde ambas se protegiam da chuva, enquanto Mariana fumava um cigarro, que o agente lhe mandou apagar.


"O oficial lhe disse 'p�, cara, larga o cigarro' e apalpou seus peitos, enquanto a Mariana se reivindicava o tempo todo como mulher", relatou Roc�o sobre este momento, filmado por outras pessoas.


O policial argumentou que sua a��o � respaldada pela lei antitabaco e que a mulher resistiu a ser detida.


Movimentos de defesa dos direitos LGBT classificaram o acontecimento como "lesbof�bico".


"O que aconteceu � um chute nos nossos direitos", afirmou Roc�o.


Na pr�xima sexta, ser�o divulgados os fundamentos da condena��o, decidida por uma ju�za com base em uma acusa��o de uma procuradora.


O advogado de Mariana, Lisandro Teszkiewicz, negou que ela tenha resistido � autoridade e afirmou que a mulher "foi alvo de humilha��es e vexa��es". Ele adiantou que vai recorrer, se for necess�rio, � Suprema Corte e � Corte Interamericana de Direitos Humanos.


"N�o convalidaremos o retrocesso de direitos na Argentina", afirmou.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)