O principal movimento de protesto no Sud�o convocou atos de desobedi�ncia civil para 14 de julho, em todo o pa�s, um dia ap�s os protestos de domingo para pressionar os militares no poder.
"No domingo, 14 de julho, desobedi�ncia civil e greve total em todos os setores profissionais (...) na capital e em todas as prov�ncias", anunciou a Alian�a para a Liberdade e a Mudan�a (ALC), na vanguarda dos protestos.
Ap�s a apari��o de tr�s corpos nesta segunda-feira no sub�rbio de Cartum, a oposi��o acusou os militares no poder de reprimir com sangue os protestos organizados no domingo para exigir a passagem do poder aos civis.
O Conselho Militar de transi��o, que dirige o pa�s desde a destitui��o do presidente Omar al Bashir, em abril, afirmou que responsabiliza a ALC pelos atos de viol�ncia.
Ao menos sete manifestantes morreram nos protestos de domingo, segundo o comit� de m�dicos vinculado � oposi��o.
Em hospitais da capital e do interior "tamb�m h� muitos feridos graves baleados pelas mil�cias do Conselho Militar", acrescentou o comit�.
No s�bado, a Uni�o Europeia tinha alertado que era "dever do Conselho Militar garantir a seguran�a de todos e se abster de qualquer uso de viol�ncia contra os manifestantes".
J� a Anistia Internacional alertou que o conselho "n�o deve deixar que o pa�s deslize para uma repress�o maior. O mundo est� olhando".
A manifesta��o de domingo foi a maior desde 3 de junho, quando os militares dispersaram um acampamento diante do quartel-general do Ex�rcito, deixando dezenas de mortos.