O Conselho Militar no poder no Sud�o prometeu neste s�bado "aplicar" e "preservar" um acordo alcan�ado com as lideran�as dos protestos, que define as principais linhas da futura fase de transi��o e que levou os manifestantes a suspenderem a campanha de desobedi�ncia civil.
Os generais e as lideran�as dos protestos aceitaram na �ltima sexta-feira uma presid�ncia alternativa � frente de um "Conselho Soberano", a futura inst�ncia encarregada de dirigir uma transi��o pol�tica durante tr�s anos.
A iniciativa, auspiciada por mediadores da Eti�pia e da Uni�o Africana, representa uma distens�o ap�s v�rios meses de embates, que levaram � destitui��o pelo ex�rcito do presidente Omar al Bashir em abril.
"O Conselho Militar se compromete a preservar o acordado, e a velar por sua aplica��o", informou em um discurso televisionado o chefe do Conselho Militar de transi��o, Abdel Fatah al Burhan.
O Conselho Soberano ser� composto por cinco militares e seis civis, cinco deles vindos da Alian�a pela Liberdade e Mudan�a, l�der dos protestas.
Segundo os termos do acordo, os militares presidir�o a transi��o durante 21 meses e depois os civis ganhar�o espa�o por 18 meses.
Os Estados Unidos celebrou neste s�bado essa sa�da da crise, que considera uma "etapa importante" para a transi��o no Sud�o.
O texto final do acordo est� sendo redigido por um comit� de especialistas, mas dever� estar pronto para ser assinado a partir da pr�xima semana.