Uma esposa do emir de Dubai, a princesa da casa real jordaniana Haya, de 45 anos, pediu � Justi�a brit�nica prote��o legal por casamento for�ado, durante uma audi�ncia sobre a cust�dia dos filhos do casal - informou a ag�ncia de not�cias PA nesta ter�a-feira (30).
Haya, filha do falecido rei Hussein da Jord�nia, � uma das esposas do emir Mohamed bin Rashed al Maktum, de 70 anos.
Seus advogados pediram ao tribunal de Londres uma ordem de restri��o contra o emir, bem como a guarda dos filhos do casal.
O juiz do caso, Andrew McFarlane, presidente da divis�o de assuntos familiares do Supremo Tribunal de Londres, autorizou a imprensa a revelar os pedidos da princesa.
A lei brit�nica protege contra casamentos for�ados que envolvem o uso de "for�a f�sica, bem como press�es emocionais, amea�as, ou abuso psicol�gico".
"O juiz (Andrew McFarlane) autorizou a imprensa a informar que a princesa reclamou a tutela de seus filhos, assim como uma medida de prote��o contra atos de viol�ncia e uma medida de prote��o contra um casamento for�ado em rela��o com os filhos", noticiou a ag�ncia brit�nica Press Association.
O emir, que tamb�m ocupa o cargo de primeiro-ministro dos Emirados �rabes Unidos, pediu, por sua vez, que as crian�as retornassem imediatamente a Dubai.
Casada desde 2004, a princesa Haya � a sexta esposa do soberano dos Emirados.
A princesa e o emir publicaram um comunicado, confirmando que participam de um procedimento que envolve seus filhos, ap�s uma audi�ncia privada realizada em julho.
"Estes procedimentos dizem respeito ao bem-estar dos dois filhos do casamento, e n�o um assunto de div�rcio ou finan�as", afirmam na nota.
A princesa Haya chegou ao tribunal acompanhada de sua advogada Fiona Shackleton, que representou o pr�ncipe Charles, herdeiro da coroa brit�nica, durante seu div�rcio com a princesa Diana.
Mohammed bin Rached al-Maktum � representado por Helen Ward, que se encarregou do caso do diretor de cinema Guy Ritchie durante o processo de div�rcio com a cantora americana Madonna.
Cerca de dez pessoas se manifestaram na frente do tribunal contra o soberano, com cartazes com frases como "Patrocinador da prostitui��o e da escravid�o".