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Estado de Minas

C�pula do G7 come�a com foco na Amaz�nia: Macron faz apelo contra inc�ndios

L�deres se re�nem neste s�bado em Biarritz e presidente franc�s fez apelo para que pa�ses se mobilizem para preservar a floresta


postado em 24/08/2019 09:07 / atualizado em 24/08/2019 10:18

Pronunciamento do presidente da França neste sábado(foto: AFP PHOTO / SOURCE / BYLINE)
Pronunciamento do presidente da Fran�a neste s�bado (foto: AFP PHOTO / SOURCE / BYLINE)


Os l�deres do G7 estar�o neste s�bado (24) em Biarritz no centro das aten��es da comunidade internacional, que espera solu��es concretas para as crises que agitam o planeta: guerra comercial, Ir� ou os inc�ndios na Amaz�nia.


Um a um, os l�deres do clube das grandes democracias liberais chegaram ao sudoeste da Fran�a, sendo Donald Trump o �ltimo a bordo do Air Force One, que aterrissou ao meio-dia em Bordeaux.


Juntamente com o presidente americano, Angela Merkel, Boris Johnson, Giuseppe Conte, Shinzo Abe e Justin Trudeau marcar�o o in�cio da c�pula em um jantar informal organizado por Emmanuel Macron no farol de Biarritz com vista para o Atl�ntico.


V�o discutir um tema que se imp�s de �ltima hora: a multiplica��o dos inc�ndios florestais na Amaz�nia.


Neste sentido, Macron apelou a "uma mobiliza��o de todas as pot�ncias" para ajudar o Brasil e os demais pa�ses afetados a lutar contra os inc�ndios florestais na Amaz�nia e para investir no reflorestamento das regi�es atingidas. "Devemos responder ao apelo da floresta (...) da Amaz�nia, nosso bem comum (...) ent�o vamos agir"

Em um discurso de dez minutos na televis�o, pronunciado algumas horas antes do in�cio da c�pula do G7, Macron respondeu aos c�ticos dizendo que quer "que este encontro seja �til" e pediu "uma resposta ao apelo da floresta e ao apelo do oceano", apesar dos "desacordos sobre o clima" com os Estados Unidos.

 

Sobre o clima, "voc�s sabem das discord�ncias entre alguns pa�ses, especialmente com os Estados Unidos", disse ele. "Mas quero que este G7 seja �til e por isso temos que responder ao apelo do oceano e ao apelo da floresta que est� queimando hoje na Amaz�nia de uma forma muito concreta", declarou a partir do farol de Biarritz.

 

"Estamos todos preocupados. A Fran�a est� provavelmente ainda mais do que outros em torno desta mesa, j� que somos amaz�nicos" com a Guiana. "Assim, sobre a Amaz�nia, vamos lan�ar n�o s� um apelo, mas uma mobiliza��o de todos as pot�ncia" presentes em Biarritz, "em parceria com os pa�ses da Amaz�nia, para lutar contra esses inc�ndios e investir em reflorestamento", acrescentou o chefe de Estado.

 

Ele tamb�m desejou ser capaz de "convencer todos os nossos parceiros de que as tens�es comerciais s�o ruins para todos".


As negocia��es podem ser delicadas, depois que Macron acusou o presidente brasileiro Jair Bolsonaro de "mentir" sobre seus compromissos clim�ticos e de "ina��o" diante dos inc�ndios.


Suas cr�ticas podem contrariar Donald Trump, de quem Jair Bolsonaro � um firme defensor no cen�rio internacional.


Berlim tamb�m manifestou relut�ncia ao an�ncio de que Paris bloquearia o projeto de acordo comercial entre a UE e o Mercosul, um assunto que ser� abordado durante a reuni�o entre Angela Merkel e Emmanuel Macron � tarde.


Mas o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, presente em Biarritz, reconheceu que seria "dif�cil imaginar" que a UE ratifique tal acordo enquanto o Brasil "permitir a destrui��o" da Amaz�nia.


Trump imprevis�vel


Os milhares de diplomatas e jornalistas presentes em Biarritz aguardam para ver qual ser� a atitude do imprevis�vel presidente americano sobre outras quest�es.


Antes de voar para a Fran�a, Trump pareceu otimista. "Acho que ser� muito produtivo", disse ele a rep�rteres.


Mas o republicano brandiu a amea�a de retalia��o � imposi��o de um imposto franc�s sobre os gigantes americanos do setor de alta tecnologia.


"Eu n�o gosto do que a Fran�a fez", lan�ou. "Eu n�o quero que a Fran�a imponha impostos �s nossas sociedades, � muito injusto". "Se o fizerem, vamos impor tarifas sobre seus vinhos", disse ele.

Trump e Macron almoçaram no Hotel du Palais in Biarritz(foto: Nicholas Kamm / AFP )
Trump e Macron almo�aram no Hotel du Palais in Biarritz (foto: Nicholas Kamm / AFP )


Donald Tusk reagiu, dizendo que a UE estava pronta para retaliar se Washington colocar sua amea�a em a��o.


Os debates se anunciam acirrados sobre a taxa��o dos gigantes digitais, o impulso � economia global ou as tens�es comerciais entre Pequim e Washington, ap�s a imposi��o de novas tarifas por ambos os lados.


Sobre o programa nuclear do Ir�, outra quest�o espinhosa, Macron informar� seus colegas do conte�do de seu encontro com o chefe da diplomacia iraniana, Mohammad Javad Zarif.


Outro evento importante, o encontro no domingo entre Donald Trump e o novo primeiro-ministro brit�nico, Boris Johnson.


A Casa Branca disse que Donald Trump est� "muito animado" com a ideia de discutir com Boris Johnson o futuro acordo de livre com�rcio entre os dois pa�ses ap�s o Brexit.


Diante da multiplicidade de temas, os organizadores franceses tentar�o avan�ar quest�es substantivas que ser�o tema de sess�es especiais: o combate � desigualdade, a educa��o na �frica ou a prote��o dos oceanos.


Com a esperan�a de alcan�ar "iniciativas concretas", compartilhadas com os l�deres convidados, como o indiano Narendra Modi ou seis chefes de Estado africanos.


Opositores mobilizados


� margem da c�pula, milhares de opositores ao encontro do G7 em Biarritz iniciaram em Hendaye, no sudoeste da Fran�a, uma manifesta��o que os levar� � cidade espanhola de Irun, em uma marcha de 4 km autorizada pelas autoridades.


Os organizadores esperam reunir "pelo menos 10 mil pessoas" em um protesto que come�ou no porto de Hendaye, sob uma atmosfera calma.


Os manifestantes agitavam numerosas bandeiras bascas (ikurri�as vermelhas, verdes e brancas) num protesto que re�ne militantes anti-capitalistas, alter-globalistas, ecologistas e nacionalistas bascos, bem como dezenas de "coletes amarelos".


"� importante mostrar que a popula��o est� se mobilizando e que n�o est� de acordo com o mundo que eles nos prop�em", disse Elise Dilet, manifestante de 47 anos que milita na associa��o basca Bizi.


"Queremos que a manifesta��o seja totalmente pac�fica e, embora temamos alguns incidentes, faremos todo o poss�vel para que isso n�o aconte�a", acrescentou.


Na sexta-feira � noite ocorreram os primeiros confrontos entre manifestantes e as for�as de seguran�a em Urru�a, perto do campo onde � realizada a c�pula alternativa ao G7. Os manifestantes jogaram proj�teis na pol�cia, que usou g�s lacrimog�neo e balas de borracha. Dezessete pessoas foram presas e quatro policiais ficaram levemente feridos.


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