
HONG KONG
Mais um dia de
protestos no pa�s
Um grande grupo de manifestantes voltou a enfrentar a pol�cia ontem em Hong Kong, ap�s o final de semana passado ter sido marcado por protestos pac�ficos Os atos na cidade entraram no 12º fim de semana seguido. De acordo com a emissora p�blica RTHK, os policiais respondiam com g�s lacrimog�nio e cassetetes para afastar os manifestantes, que jogaram tijolos e o que parecia ser uma bomba de gasolina caseira. Os manifestantes, que protestam contra o governo pr�-China, tentavam derrubar “postes de ilumina��o inteligente”, que eles alegam funcionar como c�meras de vigil�ncia do governo chin�s, embora o governo negue.
IR�
Plano para aliviar tens�es
Um diplomata franc�s disse ontem que o presidente da Fran�a, Emmanuel Macron, descreveu detalhes de seu plano para aliviar tens�es com o Ir� durante seu almo�o com o presidente dos EUA, Donald Trump, na c�pula do G7. O diplomata, que falou anonimamente, disse que a Fran�a trabalha h� v�rias semanas neste plano, que permitiria o Ir� exportar petr�leo por um per�odo limitado de tempo. Em troca, o Ir� precisaria implementar totalmente o acordo nuclear de 2015, reduzindo tens�es no Golfo e negocia��es abertas. Macron assumiu um papel de lideran�a na tentativa de salvar o acordo nuclear, que vem se desmantelando desde que Trump retirou os EUA do acordo. R�ssia, juntamente com o Reino Unido, a Alemanha e a China, continua fazendo parte do acordo.
NORTE DA S�RIA
O Centro de Opera��es Conjuntas turco-americano na S�ria tornou-se totalmente operacional, anunciou ontem o ministro da Defesa turco, Hulusi Akar. “O Centro de Opera��es Conjuntas come�ou a funcionar plenamente”, disse o ministro, citado pela ag�ncia estatal Anadolu. O ministro explicou que o primeiro voo comum de helic�ptero ocorreu s�bado. Paralelamente, a mil�cia curda aliada dos Estados Unidos, considerada terrorista por Ancara, afirmou que est� disposta a cooperar na cria��o de uma zona de seguran�a no Norte da S�ria. O Centro de Opera��es Conjuntas, criado ap�s dif�ceis negocia��es entre Washington e Ancara, visa coordenar a instala��o dessa zona de seguran�a no Nordeste da S�ria para separar os territ�rios curdos da Turquia. Seu estabelecimento foi proposto pelos Estados Unidos para dissuadir Ancara de lan�ar uma nova ofensiva contra as Unidades de Prote��o do Povo (YPG). Essa mil�cia, que lidera a alian�a curdo-�rabe das For�as Democr�ticas S�rias (FDS), tem sido o principal parceiro de Washington na luta contra o grupo jihadista Estado Isl�mico (EI).
ROB� HUMANOIDE
A espa�onave Soyuz com o rob� humanoide Fedor a bordo, o primeiro a ser enviado pela R�ssia ao espa�o, n�o conseguiu se acoplar ontem � Esta��o Espacial Internacional (ISS), um novo rev�s para o setor espacial russo. O acoplamento, previsto para as 5h30 GMT (2h30 de Bras�lia) em modo autom�tico, n�o p�de ser executado e a nave teve que se afastar da ISS “a uma dist�ncia segura”, de acordo com o Centro Russo de Controle de Voos Espaciais. �s 5h36 GMT (2h36 de Bras�lia), “os cosmonautas russos ordenaram o cancelamento da amarra��o autom�tica da c�psula russa Soyuz � Esta��o Espacial Internacional depois que o dispositivo n�o conseguiu entrar no m�dulo de ancoragem Poisk”, informou a Nasa em comunicado. O diretor da ag�ncia espacial russa Rocosmos, Dmitry Rogozin, afirmou no Twitter que na ter�a-feira de manh� seria feita uma nova tentativa. Inicialmente, havia sido informado que a nova tentativa poderia ocorrer na segunda-feira. “A situa��o � dif�cil, mas (est�) sob controle”, afirmou Rogozin.
CONSUMO DE MACONHA
No Uruguai, pa�s com pouco mais de 3 milh�es de habitantes, 238 mil pessoas com mais de 17 anos consumiam maconha em 2018, revelou a �ltima Pesquisa Nacional de Consumo de Drogas pelas Fam�lias. Destes, apenas um em cada cinco era registrado para obter a subst�ncia legalmente. “Isso n�o significa que todos aqueles que n�o est�o registrados tenham se abastecido no mercado ilegal. Deve-se considerar que se trata de uma subst�ncia psicoativa de uso compartilhado. Para cada pessoa registrada para o cultivo dom�stico, estimamos que existam pelo menos mais duas que t�m acesso � c�nabis”, diz Diego Olivera, secret�rio-geral da Junta Nacional de Drogas (JND). Estudo divulgado pela consultoria Factum alerta que enquanto em 2014 – quando as pol�ticas de regulamenta��o come�aram a ser implementadas – 9,3% da popula��o uruguaia declarou ter consumido maconha, em 2017, esse n�mero passou para 15,4%. No Chile, onde n�o foi realizada uma pol�tica de regula��o, o consumo nesse per�odo passou de 11,3% para 14,8%.