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Estado de Minas

Em portugu�s, Brigitte Macron agradece aos brasileiros pelo apoio

Os internautas brasileiros inundaram as redes, condenando a atitude do presidente com a hashtag #DesculpaBrigitte


postado em 29/08/2019 15:01 / atualizado em 29/08/2019 16:07

(foto: JULIEN DE ROSA)
(foto: JULIEN DE ROSA)
A mulher do presidente da Fran�a, Brigitte Macron, agradeceu aos brasileiros, nesta quinta-feira (29), pelo apoio ap�s o coment�rio ofensivo do presidente Jair Bolsonaro.


"Apenas queria dizer (...), j� que vejo que h� c�meras, duas palavras para os brasileiros e as brasileiras, em portugu�s (...): 'Muito obrigada!' Muito, muito obrigada a todos que me apoiaram", declarou a primeira-dama da Fran�a durante uma visita ao norte do pa�s.


"Os tempos mudam. Alguns est�o dentro do trem da mudan�a (...) Mas nem todos est�o: alguns ficaram na plataforma", afirmou, sob forte aplauso, durante um discurso em Azincourt, onde participou de um evento oficial.


"Espero que ou�am isso. Me emocionou muito", acrescentou ela, mais tarde, ao se referir ao apoio de muitos brasileiros, ap�s o epis�dio envolvendo Bolsonaro.


"Para al�m de mim mesma, � por todas as mulheres. Todas as mulheres se viram afetadas. (...) As coisas est�o mudando. Todo o mundo deve estar consciente disso. H� coisas que n�o se pode mais dizer e coisas que n�o se pode mais fazer", insistiu.


Realizada no fim de semana passado em Biarritz, a �ltima c�pula do G7 deu origem a um embate diplom�tico entre Bolsonaro e seu colega franc�s, Emmanuel Macron, em rela��o aos atuais inc�ndios da Amaz�nia.


As declara��es ofensivas do brasileiro sobre a primeira-dama francesa levaram Macron a desejar abertamente, diante das c�meras do mundo inteiro, que o "povo brasileiro tenha muito rapidamente um presidente que se comporte � altura".


Os internautas brasileiros inundaram as redes, condenando a atitude do presidente com a hashtag #DesculpaBrigitte.


Na quarta-feira, Bolsonaro retirou seu coment�rio ofensivo publicado no Facebook para "evitar que seja mal-interpretado", alegou seu porta-voz ontem.


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