Cientistas indianos estavam tentando nesta ter�a-feira (10) estabelecer comunica��o com seu m�dulo de pouso lunar acidentado, depois de localizarem a sonda que ficou em sil�ncio momentos antes do hor�rio previsto para fazer um pouso suave hist�rico.
A sonda, chamada Vikram - em homenagem ao fundador do programa espacial da �ndia - deveria pousar na Lua nas primeiras horas do s�bado, mas o contato foi perdido a cerca de 2,1 quil�metros acima da superf�cie.
A Organiza��o Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO) tuitou uma atualiza��o sobre sua miss�o Chandrayaan-2, que come�ou em julho com a �ndia na esperan�a de se tornar o quarto pa�s a fazer um pouso lunar suave e bem-sucedido.
"O #VikramLander foi localizado pelo orbitador da #Chandrayaan2, mas ainda n�o h� comunica��o com ele. Todos os esfor�os poss�veis est�o sendo feitos para estabelecer comunica��o com o lander", disse a ag�ncia espacial.
A miss�o espacial mais complexa do pa�s asi�tico, carregando um orbiter, lander e rover, foi quase inteiramente projetada e fabricada na �ndia - e custou a cifra relativamente modesta de US$ 140 milh�es.
Relatos da m�dia indiana disseram que a sonda sofreu um "pouso for�ado", possivelmente danificando-a e a seu rover.
A ag�ncia de not�cias Press Trust of India (PTI) informou na segunda-feira que o m�dulo de pouso estava intacto, mas estava deitado na superf�cie lunar, e que as chances de restaurar a comunica��o eram baixas.
"A menos que tudo esteja intacto, � muito dif�cil (restabelecer o contato)", afirmou um funcion�rio da ISRO � ag�ncia.
"Somente se houvesse um pouso suave e todos os sistemas estivessem funcionando, a comunica��o poderia ser restaurada. O cen�rio � desanimador", acrescentou.
Somente os Estados Unidos, a R�ssia e a rival regional de Nova D�lhi, a China, fizeram um pouso suave e bem-sucedido na Lua, e a �ndia esperava ser a primeira a pousar um m�dulo no Polo Sul lunar.
Segundo a ISRO, o orbitador continuar� circulando a Lua por quase sete anos, fornecendo "imagens de alta resolu��o que ser�o imensamente �teis para a comunidade cient�fica global".