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Estado de Minas

Uma m�e ou um beb� morre no parto a cada 11 segundos no mundo

Trag�dias familiares est�o em queda, de acordo com as estat�sticas da ONU, mas n�meros ainda s�o preocupantes


postado em 19/09/2019 09:07 / atualizado em 19/09/2019 10:20

(foto: Flickr)
(foto: Flickr)

Uma m�e morre no parto ou um beb� em seu nascimento a cada onze segundos no mundo, mesmo que essas trag�dias estejam em acentuado decl�nio nas �ltimas d�cadas, de acordo com novas estat�sticas divulgadas nesta quinta-feira pela ONU.


"Em pa�ses que fornecem servi�os de sa�de seguros, acess�veis e de alta qualidade para todos, mulheres e beb�s sobrevivem e prosperam", afirmou o chefe da Organiza��o Mundial da Sa�de, Tedros Adhanom Ghebreyesus.


Ele falou ap�s a publica��o de dois relat�rios de v�rias ag�ncias da ONU, incluindo OMS e o Fundo das Na��es Unidas para a Inf�ncia (Unicef), que mostram um progresso real em n�vel global na redu��o do n�mero de mulheres gr�vidas ou de novas m�es e beb�s que perdem a vida a cada ano.


Atualmente, o n�mero de crian�as menores de cinco anos que morre, 5,3 milh�es no ano passado, caiu pela metade comparado ao in�cio do s�culo XXI, segundo estat�sticas publicadas pela ONU.


Cerca de metade dessas mortes ocorre durante o primeiro m�s de vida. Assim, 7.000 rec�m-nascidos perderam a vida diariamente em 2018.


Ao mesmo tempo, o n�mero de mulheres que morrem como resultado de complica��es durante a gravidez ou o parto caiu em mais de um ter�o: 295.000 em 2017 contra 451.000 em 2000. Mas ainda eram cerca de 800 por dia dois anos atr�s.


Um total de 2,8 milh�es de mulheres gr�vidas ou em trabalho de parto e rec�m-nascidos morrerm a cada ano e, na maioria dos casos, isso pode ser evitado.


"O nascimento � um evento alegre em todo o mundo, mas a cada 11 segundos um nascimento se torna uma trag�dia familiar", disse a chefe do Unicef, Henrietta Fore.


�frica Subsaariana


"M�os competentes para ajudar m�es e rec�m-nascidos ao nascer, junto com �gua limpa, nutri��o adequada, medicamentos b�sicos e vacinas, podem fazer a diferen�a entre a vida e morte", ressaltou.


"Devemos fazer todo o poss�vel para investir na cobertura universal de sa�de para salvar essas vidas preciosas", disse.


A esse respeito, os dois relat�rios destacam as desigualdades persistentes no planeta no acesso a servi�os e cuidados necess�rios para um parto seguro.


A �frica Subsaariana enfrenta a pior situa��o nessa �rea, com mortalidade materna quase 50 vezes maior do que nos pa�ses mais ricos, enquanto os beb�s t�m dez vezes mais chances de perder a vida.


Em 2018, uma em cada treze crian�as morreu antes dos cinco anos nesta regi�o, em compara��o com uma em 196 na Europa, segundo estat�sticas da ONU.


Uma em 37 mulheres morre durante o parto na �frica Subsaariana, em compara��o com uma em 6.500 nos pa�ses europeus.


E a ONU alertou que, na taxa atual, a meta global de atingir at� 2030 uma m�dia de 70 mulheres mortas para 100.000 rec�m-nascidos sobreviventes est� longe de ser alcan�ada.


S�ria e EUA


Pior ainda, no contexto geral de uma taxa decrescente, a mortalidade materna aumentou entre 2000 e 2017 em 13 pa�ses, incluindo alguns que enfrentam conflitos ou crises graves, como S�ria e Venezuela, observou a ONU.


O maior aumento - 58% - dessa taxa em 17 anos, no entanto, foi registrado nos Estados Unidos, onde passou para 19 mortes por 100.000 rec�m-nascidos sobreviventes.


No Canad�, o aumento foi de 11%, ou 10 por 100.000 em 2017.


Nenhuma explica��o foi dada sobre esses n�meros mais recentes.


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