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Estado de Minas

Nobel de Qu�mica vai para desenvolvimento de baterias de celulares

Pe�a desenvolvida por trio japon�s, que � mais leve, recarreg�vel e com maior poder de armazenamento, � usada tamb�m em computadores e carros el�tricos


postado em 09/10/2019 07:42 / atualizado em 09/10/2019 08:50

(foto: Naina Helen JAMA / TT News Agency / AFP)
(foto: Naina Helen JAMA / TT News Agency / AFP)

O Pr�mio Nobel de Qu�mica foi concedido nesta quarta-feira ao americano John Goodenough, ao brit�nico Stanley Whittingham e ao japon�s Akira Yoshino pela inven��o das baterias de �on-l�tio, presentes atualmente em muitas tecnologias cotidianas.


"Esse tipo de bateria leve, recarreg�vel e poderosa � usada atualmente em todos os lugares, em telefones e computadores e ve�culos el�tricos", afirmou a Academia Real Sueca de Ci�ncias, que concede o pr�mio.


"Ela tamb�m pode conservar quantidades significativas de energia solar e e�lica, abrindo caminho para uma sociedade livre de combust�veis f�sseis", explicou.


Ap�s as crises do petr�leo dos anos 1970, Stanley Whittingham come�ou a pesquisar fontes de energia n�o f�sseis. Foi assim que criou um c�todo inovador em uma bateria de l�tio a partir de dissulfeto de tit�nio (TiS2).


John Goodenough, que aos 97 anos se torna o ganhador do Nobel mais velho da hist�ria, previu que as propriedades desse c�todo poderiam aumentar se ele fosse produzido a partir de �xido met�lico em vez de dissulfeto. Em 1980, ele demonstrou que a combina��o de �xido de cobalto e �ons de l�tio poderia produzir at� 4 volts.


Por sua vez, Akira Yoshino criou a primeira bateria comercial, em 1985.


Primeiro metal da Tabela Peri�dica de Mendeleev, o l�tio tamb�m � o mais leve, uma caracter�stica importante para os dispositivos eletr�nicos.


5 mulheres premiadas 


O pr�mio de Qu�mica de 2018 foi para a americana Frances Arnold, seu compatriota George Smith e o brit�nico Gregory Winter por seus trabalhos explorando os mecanismos da evolu��o para criar novas e melhores prote�nas em laborat�rio.


Antes de Frances Arnold, Marie Curie (1911), sua filha Irene Joliot-Curie (1935), Dorothy Crowfoot Hodgkin (1964) e Ada Yonath (2009) foram distinguidas em qu�mica.


Quando recebeu seu pr�mio, Marie Curie se tornou a primeira ganhadora a ganhar dois pr�mios Nobel, depois de j� ter sido agraciada com o Pr�mio de F�sica em 1903.


A Medicina abriu a temporada do Nobel de 2019 na segunda-feira com a coroa��o de dois americanos, William Kaelin e Gregg Semenza, bem como do brit�nico Peter Ratcliffe, autores de descobertas sobre a adapta��o das c�lulas � falta de oxig�nio que abrem perspectivas promissoras para o tratamento do c�ncer e da anemia.


O pr�mio de F�sica foi entregue na ter�a-feira ao canadense-americano James Peebles, que seguiu os passos de Einstein para esclarecer as origens do universo, e aos su��os Michel Mayor e Didier Queloz, que revelaram pela primeira vez a exist�ncia de um planeta fora do sistema solar.


Quinta-feira ser� a vez do Nobel de Literatura, que ter� dois vencedores, um para 2018 e outro para 2019, depois que a Academia Sueca, que o concedeu, adiou a premia��o do ano passado em raz�o de um esc�ndalo de agress�o sexual.


O Pr�mio Nobel de Economia, criado em 1968 pelo Banco da Su�cia por ocasi�o do seu centen�rio, marcar� a temporada de premia��es concedidas pelas institui��es suecas.


Enquanto isso, em Oslo, na sexta-feira, 11 de outubro, ser� entregue o prestigioso pr�mio da Paz pelo Comit� do Nobel da Noruega.


Os laureados recebem um cheque de 9 milh�es de coroas (830.000 euros), a ser compartilhado, se necess�rio, entre os ganhadores do mesmo pr�mio, al�m de uma medalha e um diploma.

 

Ganhadores do Nobel de Qu�mica nos �ltimos 10 anos

 

2019: John Goodenough (Estados Unidos), Stanley Whittingham (Gr�-Bretanha) e Akira Yoshino (Jap�o) pela inven��o das baterias de �on-l�tio, presentes em numerosas tecnologias da vida cotidiana.


2018: Frances H. Arnold, George P. Smith (Estados Unidos) e Gregory P. Winter (Reino Unido) por seus trabalhos que aplicam os mecanismos da evolu��o para criar novas e melhores prote�nas em laborat�rio.


2017: Jacques Dubochet (Su��a), Joachim Frank (Estados Unidos) e Richard Henderson (Reino Unido) por terem desenvolvido a microscopia crio-eletr�nica, um m�todo revolucion�rio de observa��o das mol�culas em 3D.


2016: Jean-Pierre Sauvage (Fran�a), Fraser Stoddart (Reino Unido) e Bernard Feringa (Holanda), pais das min�sculas "m�quinas moleculares" que prefiguram os nanorob�s do futuro.


2015: Tomas Lindahl (Su�cia), Paul Modrich (EUA) e Aziz Sancar (EUA/Turquia) por seus trabalhos sobre o mecanismo de repara��o do DNA, que pode conduzir a novos tratamentos contra o c�ncer.


2014: Eric Betzig, William Moerner (Estados Unidos) e Stefan Hell (Alemanha), pelo desenvolvimento da microscopia fluorescente de alta resolu��o.


2013: Martin Karplus (Estados Unidos/�ustria), Michael Levitt (Estados Unidos/Reino Unido) e Arieh Warshel (Estados Unidos/Israel), pelo desenvolvimento de modelos multiescala de sistemas qu�micos complexos.


2012: Robert Lefkowitz e Brian Kobilka (Estados Unidos) por seus trabalhos sobre receptores que permitem �s c�lulas compreender seu entorno, um avan�o essencial para a ind�stria farmac�utica.


2011: Daniel Shechtman (Israel), pela descoberta da exist�ncia de um novo tipo de material, os "quase-cristais".


2010: Richard Heck (Estados Unidos), Ei-ichi Negishi e Akira Suzuki (Jap�o), pela cria��o de uma das ferramentas mais sofisticadas da qu�mica, que abre o caminho para tratamentos contra o c�ncer e produtos eletr�nicos e pl�sticos revolucion�rios.

 


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