O Estado Isl�mico (EI) divulgou nesta quinta-feira, 17, o resgate de um grupo de mulheres que seriam integrantes da organiza��o jihadista e que estavam em poder de mil�cias curdas na prov�ncia de Raqqa, no norte da S�ria, em meio a ataque militar da Turquia na regi�o.
A ofensiva foi realizada horas antes de os Estados Unidos e a Turquia chegaram a um acordo para um cessar-fogo na S�ria. O acordo foi negociado entre o vice-presidente americano, Mike Pence, e o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.
Segundo a ag�ncia de not�cias Amaq, usada pelo EI para fazer propaganda, combatentes entraram nas instala��es controladas Partido dos Trabalhadores do Curdist�o (PKK), mil�cia curdo s�ria que atua na Turquia, em Mahmudli, mataram seis membros da organiza��o e libertaram as mulheres detidas.
Nos �ltimos dias, v�rios grupos de parentes de membros do Estado Isl�mico escaparam do acampamento de Ain Issa. Primeiro, foi registrada uma fuga de 785 estrangeiros. Dois dias depois, em um motim, houve nova evas�o e ainda o inc�ndio do local.
As pessoas que conseguiram deixar a regi�o partiram em dire��o a �reas controladas por rebeldes s�rios que apoiam a Turquia, que iniciou opera��o militar em 9 de outubro.
A perspectiva de que milhares de jihadistas possam ter escapado em raz�o do caos causado pela invas�o turca no noroeste da S�ria preocupa muitos pa�ses.
Os governos europeus temem que isso possa levar ao ressurgimento do grupo que causou estragos por meio de ataques no Ocidente e que antes controlava partes da S�ria e do Iraque.
A a��o do regime comandado por Recep Tayyip Erdogan visa eliminar as mil�cias e as lideran�as curdo-s�rias, para estabelecer uma �rea de seguran�a de cerca de 30 quil�metros de largura e 480 quil�metros de extens�o.
Raqqa chegou a ser apontada como capital do autodenominado califado do Estado Isl�mico, desde a proclama��o, em 2014, at� 2017, quando o grupo foi derrotado pelas For�as Democr�ticas S�rias (FDS), alian�a liderada pelos curdos s�rios. (Com ag�ncias internacionais)
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