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Estado de Minas FRAN�A

Passeatas pedem basta � viol�ncia

Milhares de pessoas foram �s ruas pelo fim do feminic�dio. Pelo menos 116 mulheres foram mortas somente este ano


postado em 24/11/2019 04:00

Manifestantes carregavam faixas e fotos de mulheres mortas por seu parceiro ou ex-parceiro(foto: DOMINIQUE FAGET/AFP)
Manifestantes carregavam faixas e fotos de mulheres mortas por seu parceiro ou ex-parceiro (foto: DOMINIQUE FAGET/AFP)

 
 
Paris – Milhares de pessoas participaram ontem na Fran�a de uma s�rie de passeatas pelo fim da viol�ncia contra as mulheres e o feminic�dio, problema que n�o para de crescer no pa�s. Em Paris, exibindo uma faixa da Uni�o Nacional das Fam�lias Feminic�dio (UNFF), v�rias pessoas exibiam fotos de um membro da fam�lia assassinado, numa manifesta��o que tamb�m ocorreu em outras cidades do pa�s.
 
“Pensamos que ser� uma passeata hist�rica”, disse uma das organizadoras, Caroline De Haas, antes do in�cio da manifesta��o em Paris, convencida de que “o n�vel de consci�ncia est� mudando radicalmente”.
 
Esta “mar� violeta”, devido � cor da luta feminista, pressiona o governo dois dias ap�s o encerramento de uma ampla consulta sobre viol�ncia dom�stica lan�ada no in�cio de setembro para tentar controlar esse problema
 
O primeiro-ministro franc�s, Edouard Philippe, acompanhado por uma d�zia de membros do governo, planeja anunciar medidas h� muito aguardadas pelas associa��es. “J� n�o conseguimos mais contar os casos em que os feminic�dios poderiam ter sido evitados”, escreveram os organizadores das manifesta��es de ontem numa convoca��o publicada no Facebook.
 
Milhares de mulheres morrem a cada ano no mundo pelo simples fato de serem mulheres. Em 2017, o n�mero de v�timas foi de 90 mil, um n�mero que representa uma praga que afeta pa�ses ricos e pobres, em guerra ou em paz, sem distin��o.
 
Na Fran�a, pelo menos 116 mulheres foram assassinadas neste ano por seu parceiro ou ex-parceiro, segundo um levantamento da AFP. Em 2018, esse tr�gico n�mero foi de 121, segundo dados do Minist�rio do Interior. Al�m disso, a viol�ncia dom�stica atinge cerca de 220 mil francesas.

EM MOSCOU Cerca 200 pessoas se reuniram ontem em um parque de Moscou, convocadas por uma organiza��o religiosa, para protestar contra um projeto de lei contra a viol�ncia dom�stica. Esse texto est� atualmente em prepara��o por um deputado do partido no poder. Nos �ltimos meses, esse problema voltou aos holofotes, ap�s uma s�rie de casos expostos na m�dia, que multiplicaram os pedidos para refor�ar a legisla��o russa nesse sentido.
 
Militantes ortodoxos, no entanto, se pronunciaram contra esse projeto. Eles alegam ser contra a viol�ncia, mas acreditam que a legisla��o existente j� protege suficientemente as v�timas e que o novo texto vai contra os "valores familiares tradicionais" na R�ssia. “Esta lei faz da fam�lia um objeto. As ONGs poder�o interferir nas fam�lias e dividi-las. � o come�o da destrui��o da fam�lia”, disse Andrei Kormukhin, organizador da manifesta��o.


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