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Estado de Minas

Calotes no metr� de Santiago mant�m tens�o social no Chile


postado em 02/12/2019 18:30

Dezenas de jovens entraram sem pagar em v�rias esta��es do metr� de Santiago nesta segunda-feira (2), uma forma de protesto que detonou h� sete semanas a grave crise social que sacode o Chile e que o governo n�o consegue apaziguar.

Os jovens, a maioria vestindo uniforme escolar e usando len�os no pesco�o para n�o ser reconhecida, sa�ram de uma das composi��es do metr� na esta��o Los H�roes, uma das mais importantes do centro da capital chilena, e abriram as portas de acesso �s plataformas para que os usu�rios entrassem sem pagar, constatou um jornalista da AFP.

Em seguida, os manifestantes subiram nas roletas, aos gritos de "evadir, no pagar, outra forma de luchar!" (burlar, n�o pagar, outra forma de lutar!) e voltaram a entrar em outro trem.

Na esta��o Irarr�zaval, no bairro residencial de �u�oa (leste de Santiago), jovens encapuzados tentaram entrar aos chutes e a pauladas, mas n�o conseguiram quebrar as portas de acesso, segundo a imprensa local.

Em outras esta��es tamb�m foram registrados incidentes que obrigaram a empresa Metro, que controla o servi�o ferrovi�rio metropolitano, a interromper o servi�o em algumas paradas.

Em 18 de outubro, os calotes realizados por estudantes em protesto contra o aumento nas passagens do metr� deu in�cio � pior crise social que o Chile viveu em tr�s d�cadas, com esta��es e trens incendiados.

As manifesta��es que se seguiram, saques e inc�ndios em lojas, assim como enfrentamentos com for�as de seguran�a, deixaram 23 mortos e milhares de feridos.

A viol�ncia deflagrada desde ent�o provocou um grande preju�zo � economia, que sofreu uma contra��o de 3,4% em outubro - m�s em que a crise come�ou -, e o rep�dio de quase toda popula��o chilena.

Segundo a mais recente pesquisa da empresa Cadem, 96% dos entrevistados "discordam dos saques e roubos ao com�rcio", enquanto 72% apoiam a "m�o dura" contra os saqueadores.

O presidente Sebasti�n Pi�era apresentou solu��es �s demandas sociais, mas boa parte da popula��o continua a considerar tais medidas insuficientes. A agenda governamental para lidar com a crise se concentrou na luta contra a viol�ncia e no fortalecimento da Pol�cia.

A sondagem tamb�m revelou que 67% dos consultados concordam com a continuidade das manifesta��es, e 59% est�o de acordo com um projeto de lei de Pi�era para que os militares zelem pela infraestrutura p�blica sem necessidade de decretar estado de emerg�ncia.


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