A acad�mica australiana Kylie Moore-Gilbert, detida no Ir� por suspeita de espionagem, ter� que cumprir pena, informou neste s�bado (28) o Minist�rio das Rela��es Exteriores iraniano, que assegurou que n�o ceder� ao que chamou de "propaganda".
Moore Gilbert e a antrop�loga franco-iraniana Fariba Adelkhah, ambas detidas, come�aram uma greve de fome na v�spera do Natal, anunciou na quinta-feira a universidade Sciences Po de Paris.
As autoridades australianas expressaram "sua profunda preocupa��o" e a ministra australiana das Rela��es Exteriores, Marise Payne, pediu que a acad�mica seja tratada "com equidade, humanidade e de acordo com as normas internacionais".
O porta-voz do Minist�rio iraniano de Rela��es Exteriores, Abbas Musav�, respondeu neste s�bado a "alguns artigos" da imprensa australiana e afirmou que o "Ir� n�o ceder� a manobras pol�ticas e � propaganda".
"Como qualquer outro indiv�duo condenado, (Moore-Gilbert) cumprir� sua pena, beneficiando-se de todos os seus direitos legais", acrescentou.
A deten��o da acad�mica australiana foi confirmada em setembro, mas segundo sua fam�lia na ocasi�o ela j� estava presa h� v�rios meses.
Assim como a antrop�loga Fariba Adelkhah, Moore-Gilbert � acusada de "espionagem em benef�cio de um terceiro pa�s".
Em carta aberta dirigida ao Centro de Direitos Humanos do Ir� (CHRI), com sede em Nova York, as duas acad�micas afirmaram terem sido submetidas a "torturas psicol�gicas" e "numerosas viola��es de (seus) direitos humanos fundamentais".