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Estado de Minas

Fran�a recorda v�timas ap�s 5 anos da chacina na revista Charlie Hebdo


07/01/2020 10:19

A Fran�a recordou nesta ter�a-feira as v�timas do massacre de Charlie Hebdo, ocorrido h� exatos cinco anos, e que marcou o in�cio de uma onda de ataques jihadistas no pa�s.

Cem pessoas reuniram-se em frente �s antigas instala��es do seman�rio sat�rico, no centro de Paris, onde, por volta do mesmo hor�rio, em 7 de janeiro de 2015, dois jihadistas, os irm�os Sherif e Said Kouachi, invadiram a reda��o da revista e mataram 12 pessoas em seu interior, entre funcion�rios e artistas.

O seman�rio sat�rico tornou-se alvo de islamitas depois de publicar v�rios desenhos ironizando o profet� Maom�, em 2012, 2011 e 2006.

Os irm�os afirmaram ter agido para se vingar da publica��o no jornal de charges de Maom�, consideradas ofensivas para os mu�ulmanos.

"Vingamos o Profeta Maom�. Matamos a Charlie Hebdo!", gritaram enquanto fugiam do local do ataque.

As cerim�nias de homenagem, que incluem leituras comemorativas, placas, coroas de flores e minutos de sil�ncio, foram muito s�brias, a pedido das fam�lias das v�timas.

Esses atos envolvem v�rios membros do governo, incluindo o Ministro do Interior, o Ministro da Justi�a e a prefeita de Paris, Anne Hidalgo.

Outras homenagens est�o agendadas para quinta-feira em frente a um supermercado kosher, onde, dois dias depois, um c�mplice dos irm�os Kouachi, Amedy Coulibalu, matou quatro pessoas, todas judias, depois de torn�-las ref�ns.

No dia anterior, ele j� havia assassinado uma pol�cia municipal na cidade de Montrouge, ao sul de Paris, que tamb�m ser� homenageada na quarta-feira.

Esta s�rie de atentados terminou com o ataque mais sangrento de todos.

Na noite de 13 de novembro, uma sexta-feira, tr�s comandos terroristas coordenaram ataques em um est�dio de futebol, em bares e restaurantes em Paris e no sal�o de espet�culos de Bataclan, o que deixou ao todo 130 mortos.

Desde ent�o, os ataques continuam e a amea�a terrorista permanecem alta, segundo a intelig�ncia francesa.

Cinco anos depois, um novo cap�tulo ser� aberto na Fran�a, o do processo judicial.

De maio a julho deste ano, 14 suspeitos acusados de fornecer apoio log�stico aos irm�os Kouachi e Coulibaly ser�o julgados em Paris perante um tribunal criminal especial.

Os motivos do massacre realizado na Charlie Hebdo, apesar de terem desencadeado uma de solidariedade e de apoio � liberdade de express�o, fez com que as charges, um meio pol�tico de opini�o, se tornassem um g�nero amea�ado, em meio aos jornais cada vez mais temerosos de public�-las e a redes sociais prontas para expressar indigna��o em rela��o a elas.

Al�m disso, o ataque contra o Charlie Hebdo provocou ondas de choque por toda a Fran�a, revelando divis�es num pa�s que se orgulha do seu multiculturalismo e gerando um intenso debate sobre a integra��o da comunidade mu�ulmana e a liberdade de imprensa.


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