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Estado de Minas INTERNACIONAL

Bibi usa 75 anos do fim de Auschwitz para pressionar Ir�


postado em 23/01/2020 06:20

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, pretende usar as solenidades do 75� anivers�rio da liberta��o do campo de exterm�nio nazista de Auschwitz para aumentar a press�o contra o Ir�. Aproveitando a presen�a de l�deres globais em Jerusal�m, ele apresentou o governo iraniano como uma nova amea�a aos judeus.

"Um ter�o dos judeus morreu em chamas (nos campos nazistas) e n�o pudemos fazer nada a respeito. Depois do Holocausto, o Estado de Israel foi criado, mas as tentativas de destruir o povo judeu n�o desapareceram. O Ir� declara todos os dias que quer apagar Israel da face da Terra", disse Bibi em transmiss�o pelo YouTube. "A primeira li��o de Auschwitz �: voc� tem de deter o mal desde o in�cio. Agora, o Ir� � uma coisa muito ruim que ainda pode crescer com a arma nuclear."

Cerca de 40 l�deres estrangeiros come�aram a chegar ontem a Jerusal�m para uma maratona de eventos, que come�a hoje, com um programa focado na luta contra o antissemitismo, mas tamb�m na quest�o iraniana. O campo de Auschwitz foi libertado pelas tropas do Ex�rcito sovi�tico em 27 de janeiro de 1945. Para o premi�, a amea�a nazista do passado agora se chama Ir�, principalmente em raz�o de seu programa de m�sseis e do risco de os iranianos produzirem uma bomba nuclear, duas riscos diretos � exist�ncia de Israel.

Netanyahu se op�s ao acordo nuclear iraniano de 2015 e pediu aos europeus que sigam o exemplo dos EUA, que se retiraram do acordo, em maio de 2018, e restabeleceram san��es contra o Ir�. A quest�o esteve na agenda da reuni�o de ontem entre Bibi e o presidente franc�s, Emmanuel Macron, conforme confirmado pela presid�ncia da Fran�a.

A portas fechadas, de acordo com um comunicado do gabinete do premi� israelense, Netanyahu criticou o "projeto do Hezbollah", mil�cia xiita que acaba de costurar um governo de coaliz�o no L�bano, de fabricar m�sseis de precis�o. Mais tarde, Macron defendeu a "vigil�ncia" contra "qualquer forma de atividade terrorista que possa sair do L�bano e amea�ar a seguran�a de Israel" - uma refer�ncia ao Hezbollah.

Nos �ltimos meses, o Ex�rcito israelense acusou o Hezbollah de tentar converter, com a ajuda do Ir�, foguetes em m�sseis de precis�o, que seriam mais dif�ceis de combater e poderiam causar danos consider�veis no territ�rio israelense. "Se Hassan Nasrallah (chefe do Hezbollah) entender que � muito arriscado para ele avan�ar com esse projeto, ele vai parar", disse uma fonte de seguran�a israelense.

Na semana passada, Fran�a, Reino Unido e Alemanha abriram caminho para o restabelecimento de san��es contra o Ir�, ativando o processo de solu��o de controv�rsias previsto no acordo de 2015. A medida foi bem recebida em Israel, embora os analistas ainda duvidem da capacidade de Netanyahu de convencer os europeus a aderirem � pol�tica americana de "press�o m�xima".

Netanyahu tamb�m aguarda uma reuni�o com o presidente russo, Vladimir Putin, para discutir a influ�ncia do Ir� na S�ria, onde a R�ssia desempenha um papel fundamental na guerra civil. Nos �ltimos anos, mil�cias pr�-Ir� multiplicaram as tentativas de atacar Israel a partir de pontos no territ�rio s�rio.

Ap�s o assassinato do general Qassim Suleimani, Putin fez uma visita-surpresa a Damasco, a primeira desde o in�cio da guerra na S�ria. "Talvez tenha sido uma tentativa de fortalecer a posi��o russa em detrimento do Ir�", disse Itamar Rabinovitch, ex-negociador da S�ria, atualmente professor da Universidade de Tel-Aviv. "Mas os russos n�o far�o concess�es a Israel e aos EUA sem receber algo em troca."

Apesar do vaiv�m diplom�tico dos pr�ximos dias, em Jerusal�m, analistas n�o esperam grandes avan�os ou acordos abrangentes em raz�o da aus�ncia de Donald Trump, que enviou o vice-presidente, Mike Pence, para representar os Estados Unidos. (Com ag�ncias internacionais)

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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