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Estado de Minas

Menina brasileira � isolada em hospital das Filipinas com suspeita de coronav�rus

Crian�a brasileira teria sido internada no s�bado, com suspeita de ter sido contaminada em Wuhan, na China, onde vive. Estimativa no mundo sobe a 2 mil pessoas infectadas


postado em 27/01/2020 08:20 / atualizado em 27/01/2020 08:23

Equipe médica do hospital filipino recomendou que a paciente brasileira fique isolada por cinco a 14 dias e pediu exame para confirmar contágio (foto: Reprodução/Agência de informação das Filipinas)
Equipe m�dica do hospital filipino recomendou que a paciente brasileira fique isolada por cinco a 14 dias e pediu exame para confirmar cont�gio (foto: Reprodu��o/Ag�ncia de informa��o das Filipinas)

Uma menina brasileira de 10 anos est� internada num hospital das Filipinas, sob suspeita de ter sido contaminada pelo coronav�rus, segundo informa��es dadas pela equipe m�dica que cuida da paciente � reportagem da rede americana CNN nas Filipinas. De acordo com o site da rede americana de not�cias, a crian�a e sua fam�lia vivem em Wuhan, na China, epicentro do surto do novo tipo de v�rus, e chegaram � cidade de Puerto Princesa, em Palawan, na quarta-feira para passar as f�rias.

O chefe da equipe m�dica do Ospital ng Palawan, Audie Cipriano, informou que a menina foi levada ao hospital no s�bado, apresentando febre. A recomenda��o foi de que al�m de permanecer em isolamento por um per�odo de cinco a 14 dias, ela e familiares devam fazer exame para confirmar a contamina��o pelo v�rus. “Parece que os sintomas est�o diminuindo, mas ainda estamos aconselhando que a crian�a brasileira seja submetida a teste confirmat�rio”, disse Cirpriano.
Uma crian�a de Taiwan tamb�m foi internada no mesmo hospital com os sintomas da crian�a brasileira, ainda de acordo com o site da CNN Philippines. O secret�rio de Sa�de Francisco Duque disse � CNN Filipinas que os exames das duas meninas ser�o encaminhados aos Instituto de Pesquisa em Medicina Tropical do pa�s. O novo coronav�rus, que se acredita ser primo do coronav�rus da S�ndrome Respirat�ria Aguda Grave, deixou 56 pessoas mortas na China continental.
 
Ainda ontem, autoridades americanas confirmaram o quinto caso de infec��o por coronav�rus no pa�s. Assim como os casos confirmados anteriormente, o quinto paciente chegou aos Estados Unidos nos �ltimos dias, depois de ter viajado a Wuhan. O consulado americano em Wuhan informou que pode retirar da cidade funcion�rios e cidad�os americanos.
 
Segundo a Organiza��o Mundial da Sa�de, os sinais comuns de infec��o por coronav�rus incluem sintomas respirat�rios, febre, tosse, falta de ar e dificuldades respirat�rias. Em casos mais graves, pode causar pneumonia, s�ndrome respirat�ria aguda grave, insufici�ncia renal e at�morte.
 
A China refor�ou as medidas de preven��o e restri��es para impedir a propaga��o da epidemia de pneumonia viral que j� teria provocado quase 2.000 infec��es, enquanto os Estados Unidos e a Fran�a se preparam para evacuar seus cidad�os de Wuhan. A cidade de 11 milh�es de habitantes est� em quarentena desde quinta-feira da semana passadda, assim como grande parte da prov�ncia de Hubei, da qual � a capital, no centro do pa�s.
 
Essa medida sem precedentes, que afeta dezenas de milh�es de pessoas, tem como objetivo conter a propaga��o da epidemia, que o presidente chin�s Xi Jinping chamou de amea�a “grave”. As autoridades de sa�de chinesas disseram ontem que esse novo coronav�rus “n�o � t�o potente” quanto o v�rus da Sars (S�ndrome Respirat�ria Aguda Grave), a origem de uma epidemia mortal em 2002-2003, mas mais contagiosa.
 
Pico em fevereiro A taxa de mortalidade desse coronav�rus “� inferior a 5%”, na avalia��o do professor franc�s Yazdan Yazdanpanah, especialista da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS), em compara��o com 9,5% da SARS, que deixou 774 mortos no mundo todo, incluindo 349 na China continental e 299 em Hong Kong. Gui Xi'en, especialista em doen�as infecciosas da Universidade Wuhan, disse que o n�mero de infec��es pode atingir um “pico” por volta de 8 de fevereiro, antes de diminuir.
 
“Agora, o n�mero de novos pacientes diagnosticados est� aumentando dia a dia, mas n�o deve demorar muito para atingir seu pico”, disse o especialista ao jornal estatal Di�rio do Povo. Com dr�stica redu��o das comemora��es do ano novo na China, viagens ficaram tamb�m restritas e as pessoas usam m�scara para se proteger em v�rios locais tur�sticos como a Cidade Proibida, em Pequim.
 
Fora do epicentro da doen�a, quatro cidades – incluindo Pequim e Xangai – anunciaram a suspens�o da circula��o de �nibus de longa dist�ncia, uma medida que afetar� milh�es de pessoas que viajam por ocasi�o do feriado do ano novo chin�s.
 
Al�m disso, a prov�ncia de Guangdong, a mais populosa da China, imp�s ontem a seus 110 milh�es de habitantes a obriga��o de usar m�scara respirat�ria. Essa imposi��o, tamb�m aplicada na prov�ncia de Jiangxi e em outras grandes cidades. j� est� em vigor em Wuhan. Ontem, o v�rus fez sua primeira v�tima fatal em Xangai, grande metr�pole financeira do leste do pa�s. O pat�geno se espalhou por v�rios outros pa�ses, t�o distantes quanto a Fran�a, os Estados Unidos, Austr�lia e Canad�.
 
Enquanto isso, na Europa, os tr�s primeiros casos foram detectados na Fran�a na sexta-feira da semana passada. O pa�s vai repatriar seus cidad�os da regi�o de Wuhan no meio da semana, anunciou a ministra da Sa�de, Agn�s Buzyn. A associa��o francesa de operadores tur�sticos recomendou a suspens�o de viagens organizadas � China at� 21 de fevereiro. Outras infec��es confirmadas ou suspeitas foram detectadas no Jap�o, Singapura, Mal�sia, Coreia do Sul, Taiwan, Tail�ndia, Vietn� e Nepal. O Jap�o e a Coreia do Sul tamb�m tomam medidas para repatriar seus cidad�os na zona de risco.

Protesto em Hong Kong

Manifestantes lan�aram coquet�is molotov contra um pr�dio desocupado em Hong Kong que foi escolhido para ser uma �rea de quarentena para pessoas que podem ser portadoras do novo tipo de coronav�rus, informou a pol�cia. “Esses atos destrutivos representam uma s�ria amea�a � seguran�a das pessoas”, disse a pol�cia de Hong Kong em comunicado. As autoridades de Hong Kong decretaram a epidemia que come�ou no centro da China uma emerg�ncia p�blica e anunciaram uma s�rie de medidas no s�bado.

At� o momento, seis casos foram detectados no territ�rio aut�nomo. Entre as medidas adotas, est� a transforma��o de um pr�dio recentemente conclu�do, mas ainda vazio, no distrito de Fanling, em local de quarentena tempor�ria. Dezenas de pessoas se reuniram ontem perto do pr�dio escolhido e protestaram contra a instala��o. Algumas pessoas bloquearam as ruas e jogaram coquet�is molotov no pr�dio. Depois que a manifesta��o foi dispersada pela pol�cia, o Centro de Prote��o � Sa�de disse que os planos para transformar o pr�dio em um centro de quarentena estavam suspensos.


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