
Assim, do lado de fora do hospital — na cidade de Zhoukou, prov�ncia de Henan, a aproximadamente 400km de Wuhan—, m�e e filha conversam de longe usando m�scaras de prote��o. Aos prantos, m�e e filha abrem os bra�os, em um abra�o simb�lico a dist�ncia.
A m�e pede para que a filha seja boa e explica que est� lutando contra "monstros" e que voltar� para casa assim que o v�rus for combatido. A filha, que chama pela m�e, carrega uma vasilha com guioz�s, bolinhos chineses, que levou para a enfermeira. Como elas n�o podem ter contato f�sico, a filha coloca a sacola com bolinhos no ch�o. A m�e pega a sacola, acena para a filha e volta para o hospital.
Assista � cena, com legendas em ingl�s, abaixo:
Desafio para todo o pa�s
O v�deo � um retrato duro dos desafios enfrentados n�o apenas pelos pacientes da epidemia, mas por toda a sociedade chinesa. Esta semana, o filho deficiente de um paciente em quarentena morreu ap�s n�o ter algu�m que pudesse lhe dar cuidados b�sicos.
A epidemia do novo coronav�rus j� matou 490 pacientes na China e infectou mais de 24 mil, principalmente na prov�ncia de Hubei, onde quase 56 milh�es de pessoas est�o confinadas desde o fim de janeiro.
Segundo o c�nsul chin�s no Brasil, Li Yang, em coletiva de imprensa no Rio de Janeiro na �ltima segunda-feira (3/2), a produ��o de vacina contra o novo coronav�rus est� em “fase final” de produ��o, por�m ainda n�o h� uma previs�o para que ela seja de fato conclu�da e utilizada.
*Estagi�ria sob supervis�o de Humberto Rezende
