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Estado de Minas

Laborat�rio franc�s busca entre medicamentos existentes tratamento para coronav�rus


postado em 06/02/2020 14:30

Um laborat�rio universit�rio franc�s espera encontrar um tratamento eficaz contra o novo coronav�rus entre os medicamentos existentes, um m�todo muito mais r�pido e mais barato para desenvolver um tratamento contra esse v�rus que j� causou mais de 560 mortes.

O laborat�rio, chamado VirPath, prop�e essa estrat�gia original no �mbito do cons�rcio "REACTING", criado pelo Instituto Franc�s de Pesquisa M�dica (Inserm) para lidar com crises de sa�de como H5N1, ebola ou zika.

Quando a maioria dos laborat�rios trabalha no desenvolvimento de uma vacina ou no teste dos poucos medicamentos antivirais dispon�veis, o VirPath prefere procurar solu��es entre os medicamentos usados para doen�as que n�o t�m nada a ver com uma infec��o respirat�ria, como o novo v�rus que apareceu na China, 2019-nCoV.

Um dos casos mais conhecidos de reposicionamento de medicamentos � o Viagra, originalmente desenvolvido para angina, mas que posteriormente demonstrou outras propriedades.

No laborat�rio do virPath, localizado em Lyon, no centro-leste da Fran�a, descobriram, por exemplo, que um medicamento prescrito para combater a hipertens�o era muito eficaz contra todas as cepas da gripe.

Atualmente, est�o na fase 2 dos ensaios cl�nicos e esperam angariar fundos para um estudo de fase 3, a fim de obter autoriza��o de comercializa��o, explica Manuel Rosa-Calatrava, diretor de pesquisa do Inserm e vice-diretor do laborat�rio.

O VirPath tamb�m reposicionou outros medicamentos contra v�rios v�rus respirat�rios, incluindo o MERS-CoV em 2013 e outros coronav�rus, e agora est� se preparando para testar a efic�cia desses medicamentos e o da hipertens�o no v�rus 2019-nCoV.

"Esperamos validar esses medicamentos muito rapidamente em um m�s ou um m�s e meio em nossos modelos pr�-cl�nicos, a fim de propor uma solu��o terap�utica", disse Manuel Rosa-Calatrava.

H� uma semana, seus funcion�rios trabalham sete dias por semana para concluir a primeira etapa, que consiste em isolar o 2019-nCoV. O Instituto Pasteur, em Paris, foi o primeiro da Europa a alcan�ar esse feito no final de janeiro.

"Come�amos com amostras nasais de pacientes infectados internados no hospital Bichat em Paris", explicou um dos t�cnicos do laborat�rio.

Preservado a -80�C, o 2019-nCoV enriquecer� este laborat�rio que conserva v�rios dos v�rus mais antigos, como o H1N1 WSN, isolado em Londres em 1933.

Poucas pessoas est�o qualificadas para trabalhar neste novo coronav�rus e t�m as chaves do "P3", um laborat�rio de seguran�a de n�vel 3.

O "P3" est� sob press�o negativa, ou seja, o ar entra, mas n�o pode sair. Portanto, n�o h� risco de o v�rus escapar.

O n�mero de v�timas da epidemia causada pelo novo coronav�rus na China aumentou para 563 mortos nesta quinta-feira e mais de 28.000 pessoas infectadas foram registradas.


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