O n�mero dois do chavismo, Diosdado Cabello, afirmou nesta segunda-feira (10) que "nada vai mudar" na Venezuela depois da viagem internacional do opositor Juan Guaid�, que por sua vez reiterou o chamado � popula��o para ir �s ruas contra o governo quando retornar ao pa�s.
"Ningu�m sabe quando terminar� o seu passeio tur�stico. Na verdade, isso n�o nos afeta. Ele n�o � nada e o que � nada n�o pode ser outra coisa sen�o nada", declarou Cabello a jornalistas, presidente da governista Assembleia Constituinte.
Ignorando uma proibi��o de sa�da da Venezuela, Guaid� come�ou no �ltimo 19 de janeiro uma turn� internacional pela Col�mbia, v�rios pa�ses da Europa e Estados Unidos, que o reconhecem como presidente.
O chefe do Parlamento foi recebido na Casa Branca pelo presidente Donald Trump, que prometeu "esmagar" a "tirania" na Venezuela, que segundo ele � encabe�ada por Nicol�s Maduro.
Embora n�o mencione uma poss�vel pris�o, Cabello confirmou que no caso de Guaid�, acusado entre outros crimes de "trai��o � p�tria", ele n�o sair� impune. "A justi�a �s vezes tarda, mas nunca falha", afirmou.
Washington havia alertado ao governo Maduro que, caso medidas sejam tomadas contra Guaid�, haver� consequ�ncias.
Uma fonte pr�xima ao interino informou � AFP nesta segunda que "ele deve chegar (na Venezuela) ainda nesta semana".
Em um v�deo divulgado por sua assessoria de imprensa, Guaid� voltou a chamar a popula��o para protestar contra Maduro.
"Voltarei com compromissos dos nossos aliados, com a��es e medidas que ser�o executadas, e com o chamado ao nosso povo para que voltemos a lutar", disse Guaid�, sem informar o local no qual se encontra no momento.
Em escalada para for�ar a sa�da de Maduro do poder, com estrat�gia que inclui um embargo contra o petr�leo venezuelano, o Departamento de Tesouro americano anunciou na �ltima sexta restri��es contra a empresa a�rea estatal Conviasa.
"Somam-se san��es a PDVSA (a petroleira estatal) �s san��es ao sistema financeiro. � uma agress�o permanente", condenou Cabello.
Em comunicado, a estatal a�rea informou nesta segunda que "continuar� operando normalmente".