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Estado de Minas

Centenas de cientistas se re�nem em Genebra contra novo coronav�rus


postado em 11/02/2020 09:43

Centenas de cientistas de todo mundo iniciaram nesta ter�a-feira (11), em Genebra, uma reuni�o para intensificar os esfor�os para combater o novo coronav�rus, descrito pela OMS como "uma amea�a muito s�ria" para o mundo.

"Com 99% dos casos na China, essa continua sendo uma grande emerg�ncia para este pa�s, mas tamb�m representa uma amea�a muito s�ria para o resto do mundo", disse o diretor-geral da Organiza��o Mundial da Sa�de, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na abertura da confer�ncia.

Cerca de 400 cientistas devem analisar por dois dias maneiras de combater a epidemia, observando sua transmiss�o e poss�veis tratamentos.

Tamb�m compartilhar�o seu conhecimento sobre as potenciais fontes da doen�a, que pode ter-se originado em morcegos e depois migrado para outros animais antes de atingir os seres humanos.

"O mais importante � parar a epidemia e salvar vidas. Com o apoio de voc�s, � isso que podemos fazer juntos", disse o diretor-geral da OMS aos participantes.

Em particular, Tedros convocou todos os pa�ses a mostrarem "solidariedade", compartilhando os dados � sua disposi��o.

"Isso � particularmente verdade no que diz respeito �s amostras e ao sequenciamento" do v�rus 2019-nCoV, seu nome provis�rio.

"Para vencer essa epidemia, precisamos de um compartilhamento equitativo", insistiu.

Nos �ltimos dias, o chefe da OMS se queixou v�rias vezes da falta de compartilhamento de dados por certos pa�ses, em particular ocidentais, sem nome�-los.

Ele disse que espera que a reuni�o resulte em um "roteiro" em termos de pesquisa, no qual "pesquisadores e doadores possam se alinhar".

Mais de 42.600 pessoas foram infectadas na China continental, e pelo menos 1.016 delas morreram. Fora da China continental, o v�rus matou duas pessoas (uma nas Filipinas, e uma, em Hong Kong), e mais de 400 casos foram confirmados em cerca de 30 pa�ses e territ�rios.

Em paralelo a esse trabalho em Genebra, a ag�ncia especializada das Na��es Unidas come�ou a enviar equipamentos de prote��o e de testes para muitos pa�ses, em particular na �frica.

A OMS tamb�m acaba de enviar uma miss�o de especialistas � China para trabalhar com cientistas e autoridades chinesas. Ainda n�o h� certeza, por�m, sobre se essa miss�o poder� ir a Wuhan, epicentro da doen�a.

No final de janeiro, a OMS classificou a epidemia como "uma emerg�ncia de sa�de p�blica de interesse internacional". Recusou-se, contudo, a falar de uma "pandemia".

A preocupa��o internacional foi revivida com o surgimento de um caso de contamina��o fora da China. Um brit�nico infectado em Singapura transmitiu a doen�a para v�rios compatriotas durante uma estada na Fran�a, antes de ser diagnosticado na Gr�-Bretanha.

Ele teria contaminado pelo menos 11 pessoas, acidentalmente. Cinco delas est�o hospitalizadas na Fran�a; outras cinco, na Gr�-Bretanha; e uma, na ilha espanhola de Maiorca.

"A detec��o desse pequeno n�mero de casos pode ser a fagulha que terminar� em um inc�ndio maior", afirmou na segunda-feira o diretor-geral da OMS.

At� ent�o, a maioria das contamina��es identificadas no exterior envolvia pessoas que haviam retornado de Wuhan.

V�rios laborat�rios e institutos farmac�uticos est�o envolvidos na busca de uma vacina - nos Estados Unidos, na China, na Fran�a, na Alemanha, ou na Austr�lia -, mas seu desenvolvimento e difus�o podem levar v�rios anos.

Segundo especialistas da OMS, pelo menos 82% dos casos relatados desta doen�a s�o considerados pouco graves; 15%, graves; e 3%, "cr�ticos".


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