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Estado de Minas

Coronav�rus: centenas de milh�es de pessoas em confinamento

Covid-19 j� matou mais de 11 mil no mundo,; determina��o de ficar em casa o m�ximo poss�vel foi adotada por v�rios pa�ses, mas gera pol�mica


postado em 21/03/2020 08:06 / atualizado em 21/03/2020 08:50

Michael Barker, 69 anos, funcionário aposentado do Serviço de Resgate de Boca Raton, na Flórida, nos EUA, posa na sala de estar de casa enquanto sofre do novo coronavírus(foto: Zak BENNETT / AFP)
Michael Barker, 69 anos, funcion�rio aposentado do Servi�o de Resgate de Boca Raton, na Fl�rida, nos EUA, posa na sala de estar de casa enquanto sofre do novo coronav�rus (foto: Zak BENNETT / AFP)

De Roma a Nova York, centenas de milh�es de pessoas no mundo est�o confinadas em suas casas neste final de semana, na esperan�a de parar a pandemia de coronav�rus, que j� fez mais de 11.000 mortos e mergulha a economia mundial na incerteza.


A It�lia, pa�s mais afetado da Europa com mais de 4.000 mortes, e primeiro no Velho Continente a ter ordenado o confinamento da popula��o, se prepara para refor�ar suas medidas diante da cat�strofe sanit�ria.


Todos os parques, espa�os verdes e jardins p�blicos ser�o fechados ao p�blico neste final de semana, no aguardo de outras restri��es, para incitar os italianos a ficar em casa o m�ximo poss�vel.


O coronav�rus matou 627 pessoas em 24 horas no pa�s, anunciaram na sexta-feira as autoridades, um pico desde o in�cio da crise.


Nos Estados Unidos, onde o confinamento total do territ�rio nacional foi descartado pelo presidente Donald Trump, ap�s a Calif�rnia, o estado de Nova York, Nova Jersey e Illinois, a Pensilv�nia e Nevada decretaram a paralisa��o de todas as atividades n�o essenciais.


As tr�s maiores cidades do pa�s, Nova York, Los Angeles e Chicago est�o paradas e seus 100 milh�es de habitantes em casa.


"Estamos todos em quarentena", resumiu na sexta-feira Andrew Cuomo, o governador do estado de Nova York, ao anunciar a "medida mais radical que poder�amos tomar".


Este enclausuramento em escala planet�ria tem consequ�ncias na vida cotidiana de mais de meio bilh�o de pessoas.


"Pessoas em l�grimas"


Ap�s a descoberta de 25 casos na Austr�lia ligados a um casamento em Sydney, as autoridades adotaram medidas que atingem em cheio essa ind�stria, e obriga casais a anular as festas.


"Voc�s est�o anulando eventos com os quais os envolvidos literalmente sonhavam, no qual n�o paravam de pensar h� dias, meses", ressaltou Lara Beesley, uma organizadora de casamentos em Sydney. "Estou recebendo liga��es de pessoas em l�grimas".


Para defender a pertin�ncia dessas medidas de confinamento, aplicadas com mais ou menos rigor de acordo com as popula��es, a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) ressaltou que Wuhan, epicentro da epidemia do coronav�rus na China n�o registrou caso de infec��o local desde quinta-feira, constituindo uma "esperan�a" para o mundo.


O chefe da ag�ncia, Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou, por�m, os jovens, muitas vezes despreocupados com o risco viral: "voc�s n�o s�o invenc�veis".


O presidente americano Donald Trump, que por muito tempo minimizou a pandemia, descartou na sexta uma paralisa��o geral do pa�s.


A economia americana come�a a sentir os efeitos do avan�o do coronav�rus por todo o planeta. O emprego de funcion�rios por gigantes do varejo, como Walmart e Amazon, frente � corrida de consumidores aos mercados e internet, n�o vai compensar o corte de empregos.


Na Europa, a Uni�o Europeia anunciou na sexta-feira uma suspens�o das regras de disciplina or�ament�ria. In�dita, a medida permitir� aos Estados membros gastar o que for necess�rio para combater o impacto econ�mico.


Amea�a sobre o emprego


At� 25 milh�es de empregos est�o amea�ados na aus�ncia de resposta coordenada em escala internacional, advertiu a Organiza��o Internacional do Trabalho.


Diante desta situa��o, uma extrema prud�ncia reina nos mercados financeiros. Ao final da pior semana desde a crise de 2008, as bolsas fecharam na sexta-feira hesitantes, Wall Street no vermelho e as pra�as europeias em alta.

Na África do Sul, voluntários distribuem barras de sabão e rolos de papel higiênico, estimulando a lavação de mãos para prevenir contra o novo vírus(foto: MARCO LONGARI / AFP)
Na �frica do Sul, volunt�rios distribuem barras de sab�o e rolos de papel higi�nico, estimulando a lava��o de m�os para prevenir contra o novo v�rus (foto: MARCO LONGARI / AFP)
 


Alguns especialistas temem que a crise econ�mica resultante da pandemia seja pior que a dos "subprime" de 2008, sobretudo se o confinamento durar.


Outros pa�ses adotaram esta semana medidas dr�sticas. O confinamento ser� geral a partir de domingo na Tun�sia, na ter�a-feira na Col�mbia.


Sem ir t�o longe, o Reino Unido refor�ou drasticamente na sexta-feira sua resposta � pandemia, ordenando o fechamento dos pubs, restaurantes, cinemas e quadras esportivas.


A Su��a interditou toda reuni�o com mais de cinco pessoas, mas descartou o confinamento, considerando se tratar de "uma medida de espet�culo".


Essa medida dr�stica, in�dita na hist�ria Humana, se passa mais ou menos bem de acordo com o pa�s,.


Trancados em casa h� 15 dias, alguns italianos come�am a se agitar. Mais de 53.000 fizeram solicita��es para sa�das injustificadas.


Em Banjul, na G�mbia, as autoridades procuram 14 pessoas que escaparam do hotel onde estavam em quarentena.


As precau��es s�o dif�ceis de aplicar em locais vulner�veis, como nas imensas periferias asi�ticas ou nas pris�es superlotadas em todo o mundo.


Tr�s bilh�es de pessoas no mundo n�o teriam, nem mesmo, as armas b�sicas para combater o v�rus: �gua e sab�o, segundo os especialistas da ONU, que temem a perda de milh�es de vidas.


V�rios pa�ses tamb�m optaram por fechar suas fronteiras para tentar se isolar da pandemia. A B�lgica interditou na sexta toda entrada para descolamento "n�o essencial". Cuba tamb�m decidiu n�o receber os turistas, renunciando a uma importante fonte de renda.


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