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Estado de Minas

Megaplano econ�mico nos EUA contra o coronav�rus, que confina um ter�o da humanidade


postado em 25/03/2020 06:43

Lideran�as pol�ticas nos Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira um acordo para um megaplano de ajuda econ�mica contra o coronav�rus, que deixa mais de um ter�o da humanidade em confinamento, depois que a �ndia adotou medidas de isolamento.

"O Senado alcan�ou um acordo bipartid�rio sobre um pacote de ajuda hist�rico para enfrentar esta pandemia", de 2 trilh�es de d�lares, afirmou o senador republicano Mitch McConnell.

O an�ncio deve ter um efeito imediato nos mercados. A Bolsa de T�quio fechou em alta expressiva de 8% e as pra�as europeias tamb�m operavam em alta.

Desde o primeiro caso nos Estados Unidos em janeiro, a COVID-19 matou 796 pessoas e provocou mais de 55.000 casos no pa�s, de acordo com um balan�o da Universidade Johns Hopkins. Quase 40% da popula��o americana est� confinada em casa ou prestes a entrar em isolamento, com restri��es que variam de um estado para outro.

O presidente Donald Trump n�o concorda, no entanto, com um confinamento prolongado. "Temos que voltar ao trabalho muito antes do que as pessoas pensam", declarou ao canal Fox News.

Com o confinamento da �ndia, o segundo pa�s mais populoso do mundo com 1,3 bilh�o de habitantes, o mundo tem 2,6 bilh�es de pessoas isoladas em suas casas, de acordo com um balan�o da AFP.

Isto representa mais de um ter�o da popula��o mundial, que segundo a ONU � de quase 7,8 bilh�es de pessoas.

Depois de semanas de incerteza, os Jogos Ol�mpicos de T�quio foram adiados para 2021. Uma decis�o recebida com al�vio, enquanto na It�lia, Espanha, Fran�a e outros pa�ses a pandemia de COVID-19 continua provocando hecatombes di�rias.

- Drama aumenta na Europa -

Nos pa�ses mais afetados, os hospitais est�o saturados e os profissionais da �rea da sa�de esgotados e expostos ao cont�gio por falta de m�scaras e material de prote��o. Os mortos s�o enterrados ou cremados rapidamente.

"Muitas colegas choram porque algumas pessoas morrem sozinhas, sem encontrar pela �ltima vez sua fam�lia, e mal temos tempo para fazer companhia", lamenta Guill�n del Barrio, enfermeiro de um hospital de Madri.

A situa��o na capital espanhola � t�o grave que uma pista de gelo foi transformada em um necrot�rio.

As salas de exposi��es de Feira de Madri viraram um hospital de campanha de 1.500 leitos e o ex�rcito � respons�vel por desinfetar as casas de repouso, que registraram dezenas de mortes.

Na It�lia, o balan�o di�rio continua sendo um pesadelo: na ter�a-feira morreram 743 pessoas. Mas uma redu��o no n�mero de cont�gios desperta esperan�a entre os cientistas, que atribuem o resultado �s medidas de confinamento adotadas no pa�s.

De acordo com um balan�o da AFP com base em fontes oficiais, mais de 18.000 pessoas morreram v�timas do v�rus e foram registrados mais de 400.000 casos de infec��o em 175 pa�ses e territ�rios.

Os n�meros refletem apenas uma parte do n�mero real de infectados: muitos pa�ses fazem exames apenas em pacientes que precisam de interna��o.

- Bolsonaro na linha de Trump -

Na �frica, Am�rica Latina e Europa, medidas como toque de recolher, confinamentos, fechamento do com�rcio e restri��es do com�rcio s�o cada vez mais adotadas. Cientistas consideram que a��es dr�sticas deste tipo s�o as �nicas que podem frear a doen�a, contra a qual n�o existe vacina ou tratamento.

A Col�mbia iniciou nesta quarta-feira um confinamento geral de 19 dias.

"O confinamento � atualmente a �nica estrat�gia verdadeiramente operacional", ressaltou o Conselho Cient�fico da Fran�a.

O presidente brasileiro Jair Bolsonaro pensa como Trump e comparou as medidas de confinamento e o fechamento do com�rcio e do servi�o p�blico em v�rios estados e munic�pios com uma pol�tica de "terra arrasada".

"Devemos manter os empregos e preservar o sustento das fam�lias", disse. "O grupo de risco � o das pessoas acima dos 60 anos. Ent�o, por que fechar escolas?", questionou.

No Brasil, que at� ter�a-feira tinha 2.201 casos de COVID-19 e 46 mortes, as defici�ncias do sistema de sa�de, a pobreza e as condi��es insalubres que afetam grande parte popula��o amea�am agravar a epidemia.

Bolsonaro acusou a imprensa de promover a "histeria" e reiterou que o Brasil tem uma popula��o jovem e um clima quente pouco favor�veis para a propaga��o do coronav�rus.

Na China, as restri��es dr�sticas impostas durante v�rios meses na prov�ncia de Hubei, epicentro da pandemia, foram retiradas nesta quarta-feira. O pa�s n�o detectou nenhum caso de cont�gio local nas �ltimas 24 horas, mas registrou 47 infec��es "importadas" do exterior.


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