(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas COVID-19

Boris Johnson, da despreocupa��o com o coronav�rus � hospitaliza��o

Primeiro-ministro brit�nico recebe alta no hospital e passa a se recuperar na resid�ncia oficial de Chequers, no Noroeste de Londres


postado em 13/04/2020 04:00

O premiê britânico agradeceu aos profissionais de saúde que
O premi� brit�nico agradeceu aos profissionais de sa�de que "salvaram sua vida" (foto: Pippa Fowles/AFP)


H� um m�s, o primeiro-ministro brit�nico Boris Johnson abordava a crise do coronav�rus com descontra��o e continuou “cumprimentando todos”. O Reino Unido � agora um dos pa�ses mais atingidos na Europa pela pandemia e, depois de uma semana no hospital, o premi� recebeu alta ontem e agradeceu �s equipes de sa�de por terem salvo a sua vida.

Em 12 de mar�o, Johnson chamou a pandemia de “a pior crise de sa�de p�blica em uma gera��o” e alertou que muitos brit�nicos perderiam entes queridos. Mas a estrat�gia de seu governo continuava a divergir das medidas radicais adotadas por outros pa�ses da Europa, onde o confinamento j� estava em vigor e as escolas fechadas. Aos rep�rteres, Johnson repetia sua recomenda��o de lavar bem as m�os “durante o tempo necess�rio para cantar parab�ns pra voc� duas vezes”. Para aqueles com mais de 70 anos, considerados mais vulner�veis ao coronav�rus, ele simplesmente desaconselhava ir a um cruzeiro. Essa estrat�gia, destinada a promover uma “imunidade coletiva”, gerou pol�mica.

MUDAN�A 

Diante das cr�ticas crescentes, e especialmente ap�s um alarmante estudo cient�fico que anunciava 250 mil mortes se medidas de distanciamento social n�o fossem tomadas, o governo Johnson come�ou a mudar de rumo. Em 16 de mar�o, ele pediu � popula��o que evitasse o contato social “n�o essencial” e as viagens “desnecess�rias”, promovendo o teletrabalho. Mas a ordem para fechar escolas, bares, restaurantes, cinemas e academias s� veio dias depois, em 20 de mar�o. Em 23 de mar�o, Johnson finalmente se dirigiu ao pa�s pela televis�o e ordenou solenemente um confinamento de tr�s semanas.

Quatro dias depois, Johnson pegou todos de surpresa quando anunciou que havia testado positivo para a COVID-19. Ele alegou que seus sintomas eram “leves” e, apesar de se isolar em seu apartamento em Downing Street, continuou trabalhando, usando videoconfer�ncias para presidir as reuni�es ministeriais. No entanto, parecia cansado e enfraquecido nas mensagens de v�deo que postava no Twitter para pedir aos brit�nicos que ficassem em casa. Em 31 de mar�o, tuitou uma foto da primeira reuni�o do conselho de ministros realizada inteiramente on-line. Dois dias depois, apareceu na porta de sua resid�ncia oficial para aplaudir os profissionais da sa�de do pa�s.

AGRAVAMENTO 

Ap�s os sete dias recomendados pelas autoridades brit�nicas, o premi� precisou prolongar sua quarentena porque a febre n�o diminu�a. Em 4 de abril, sua companheira gr�vida, Carrie Symonds, disse que estava se recuperando depois de ter sintomas do coronav�rus. No entanto, ap�s um excepcional discurso televisionado da rainha pedindo aos brit�nicos para ter resili�ncia, vem a not�cia de que o primeiro-ministro est� hospitalizado “como medida de precau��o”, devido a sintomas persistentes, particularmente a febre.

Vinte e quatro horas depois, ele foi transferido para terapia intensiva no Hospital St Thomas, onde recebeu oxig�nio, mas n�o precisou de respirador. Depois de deixar os cuidados intensivos na quinta-feira, permaneceu hospitalizado at� ontem, lendo Tintin, fazendo sudokus e assistindo filmes, segundo a imprensa. A partir de agora, ele se recuperar� na resid�ncia oficial de Chequers, no Noroeste de Londres. Mas antes ele quis agradecer aos profissionais de sa�de que “salvaram sua vida” e, em particular, �s enfermeiras presentes na cabeceira da cama por 48 horas.

Governo espanhol pede cautela na luta contra o novo coronav�rus


A Espanha est� “longe da vit�ria” contra o coronav�rus, alertou ontem o presidente Pedro S�nchez, diante de um aumento no n�mero de mortes di�rias pela pandemia. “Estamos todos ansiosos para recuperar as rela��es, sair �s ruas, mas o desejo � ainda maior de vencer esta guerra, de evitar uma reca�da”, disse o l�der socialista em entrevista coletiva.

Apesar de j� ter passado pelo pico da epidemia, segundo as autoridades de sa�de, S�nchez afirmou que “ainda estamos longe de recuperar uma nova normalidade em nossas vidas”. S�nchez j� anunciou que o confinamento a que os 46,6 milh�es de espanh�is foram submetidos desde 14 de mar�o pode ser estendido para al�m de 26 de abril. “Ap�s um m�s de muita luta de toda a sociedade espanhola contra o v�rus, a taxa de (crescimento de) infec��es passou de 40% ao dia para cerca de 3% nos �ltimos dias”, parabenizou.

Mas a Espanha reportou, ontem, um aumento no n�mero di�rio de mortes por coronav�rus, com 619 �bitos em 24 horas, ap�s tr�s dias consecutivos de redu��o. Terceiro pa�s do mundo com mais mortes por COVID-19, atr�s dos Estados Unidos (21.489) e da It�lia (19.899), a Espanha registra um total de 16.972 v�timas fatais desde o in�cio da pandemia.

No s�bado, o saldo di�rio caiu para 510 mortes, o n�mero mais baixo desde 23 de mar�o. O n�mero de novos casos notificados em 24 horas, cerca de 4.100 ontem, marca um decl�nio em compara��o ao dia anterior. No total, o n�mero de casos confirmados na Espanha chega a 166.019.

O n�mero de pessoas que se recuperaram da doen�a tamb�m aumentou, para 62.391, o que representa pouco menos de 40% do total de casos relatados. As autoridades insistem que n�o � hora de “baixar a guarda” e, hoje, v�o distribuir 10 milh�es de m�scaras no transporte p�blico, coincidindo com a retomada de atividades n�o essenciais, como constru��o e ind�stria, ap�s duas semanas de paralisa��o.

“N�s n�o estamos entrando ainda na segunda fase da epidemia, que os especialistas chamam de fase de desacelera��o, o alarme continua ligado, o confinamento geral se mant�m”, destacou S�nchez. “Esse retorno a certas atividades n�o � sin�nimo de relaxamento e � por isso que a pol�cia continuar� realizando controles de mobilidade, n�o vamos baixar a guarda”, anunciou Mar�a Pilar, comiss�ria da Pol�cia Nacional. As for�as de seguran�a relataram um certo relaxamento nos �ltimos dias, coincidindo com a semana da P�scoa.




receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)