
A China anunciou, ontem, que foram aprovados testes em pessoas de duas vacinas experimentais para combater o novo coronav�rus. Ambas as vacinas usam pat�genos inativos, explicou Wu Yuanbin, funcion�rio do Minist�rio da Ci�ncia e Tecnologia chin�s, em entrevista coletiva. Os testes de uma das vacinas, desenvolvida em Pequim pelo laborat�rio farmac�utico chin�s Sinovac Biotech, foram aprovados ontem pela ag�ncia chinesa de medicamentos e seguran�a alimentar, destacou.
A segunda, desenvolvida pelo Instituto de Produtos Biol�gicos e o Instituto de Virologia, ambos de Wuhan, onde come�ou a pandemia, foi autorizada no do- mingo. Dessa forma, a China realiza, no momento, testes cl�nicos de tr�s vacinas diferentes. Pequim havia aprovado os primeiros testes em 16 de mar�o, para uma vacina desenvolvida pela Academia militar de Ci�ncias M�dicas e o grupo chin�s de biotecnologia CanSino.
“A vacina��o de pessoas durante a fase 1 dos testes cl�nicos, bem como o recrutamento de volunt�rios para a fase 2 dos testes, come�aram em 9 de abril”, assinalou Wu sobre a terceira vacina. “Trata-se da primeira vacina no mundo contra o coronav�rus a ter iniciado os estudos cl�nicos da fase 2”.
A empresa farmac�utica americana Moderna havia anunciado simultaneamente, em meados de mar�o, que realizaria testes cl�nicos de uma vacina. Outros projetos desenvolvidos por equipes chinesas, usando v�rus da gripe atenuados ou �cidos nucleicos (biomol�culas portadoras de informa��es gen�ticas), est�o sendo avaliados ou testados em animais, segundo Wu.
Grupos farmac�uticos e de pesquisas em todo o mundo se lan�aram em uma corrida para desenvolver tratamentos e vacinas contra a COVID-19, que j� causou a morte de mais de 120 mil pessoas e infectou quase 2 milh�es. O prazo estimado para o desenvolvimento de uma vacina � de, no m�nimo, entre 12 e 18 meses.