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Estado de Minas CORONAV�RUS NO MUNDO

V�deo: Curva do coronav�rus cai em NY e protestos crescem nos Estados Unidos

Enquanto a curva de contamina��o do coronav�rus em Nova York, o estado mais afetado dos Estados Unidos, cai, os protestos contra uma quarentena considerada excessiva crescem.


postado em 19/04/2020 23:19 / atualizado em 20/04/2020 15:37

 Os pa�ses europeus mais afetados pela nova pandemia de coronav�rus e Nova York, epicentro do surto nos Estados Unidos, mostraram sinais encorajadores neste domingo na luta contra a doen�a que ainda mant�m mais da metade da popula��o mundial confinada.


Os Estados Unidos, com mais de 328 milh�es de habitantes, chegaram a 40.661 mortes (1.997 nas �ltimas 24 horas) neste domingo, quase metade delas no estado de Nova York, segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins.


Andrew Cuomo, governador do estado, que tamb�m possui quase um ter�o das 740.000 infec��es no pa�s, anunciou pela primeira vez uma diminui��o nas infec��es.


Andrew Cuomo, governador do estado de Nova York, anunciou pela primeira vez uma diminuição nas infecções(foto: JIM WATSON / AFP)
Andrew Cuomo, governador do estado de Nova York, anunciou pela primeira vez uma diminui��o nas infec��es (foto: JIM WATSON / AFP)
"Passamos o pico e tudo indica que estamos em decl�nio neste momento", disse Cuomo durante uma confer�ncia de imprensa, mas alertou que a continuidade dessa tend�ncia depende das a��es tomadas.


It�lia, Espanha, Fran�a e Inglaterra tamb�m registraram quedas na taxa de infec��o e tamb�m relataram menos mortes por COVID-19.


Segundo uma contagem da AFP, o Velho Continente representa quase dois ter�os das 160.000 mortes registradas em todo o mundo.


No entanto, a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) alertou que a pandemia est� longe de ser combatida, com "n�meros ou aumentos constantes" na Europa Oriental e no Reino Unido.


Na �frica, oficialmente ultrapassou os 1.000 �bitos, tr�s quartos das quais foram registrados na Arg�lia, no Egito, em Marrocos e na �frica do Sul.

Debate sobre confinamento

O ac�mulo de evid�ncias sugere que o confinamento e o distanciamento social foram a chave no combate a essa pandemia, que surgiu no centro da China no final de 2019.


Mas governos de todo o mundo est�o debatendo como e quando come�ar a diminuir as restri��es ao movimento de pessoas, o que causou paralisia na economia global.


Os especialistas tamb�m expressaram preocupa��o com o eventual prolongamento do confinamento e os poss�veis problemas de sa�de mental que isso pode causar.


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, est� confrontando os governadores estaduais por uma poss�vel suspens�o das medidas de confinamento no pa�s, uma discuss�o que endureceu ap�s o apoio expl�cito do chefe de Estado republicano aos protestos contra as restri��es.


O vice-presidente Mike Pence disse que todos os estados t�m a capacidade de realizar a quantidade necess�ria de testes de COVID-19 para permitir uma reabertura preliminar da economia e retomar parcialmente a vida normal do pa�s.


No entanto, governadores de v�rios estados disseram que sua capacidade de teste est� bem abaixo dos n�veis exigidos para evitar novos surtos.


Trump tamb�m atacou a China e alertou que este pa�s poder� enfrentar "consequ�ncias" se for "intencionalmente respons�vel" pela propaga��o do v�rus.


O laborat�rio da cidade chinesa de Wuhan, apontado como uma poss�vel fonte do coronav�rus, disse que isso � "imposs�vel" e descartou toda a responsabilidade pelas d�vidas do Ocidente e acusa��es de Trump.


Segundo os cientistas chineses, o v�rus pode ter passado de um animal para outro em um mercado que vendia animais vivos em Wuhan, epicentro da pandemia.

Bolsonaro mant�m ceticismo

Na Am�rica Latina, a crise da sa�de amea�a deixar uma conta pesada. A regi�o est� perto de 5.000 mortes e registrou quase 100.000 infec��es.


Em Bras�lia, o presidente Jair Bolsonaro discursou para manifestantes que, quebrando a quarentena por causa do novo coronav�rus, se reuniram em frente ao Quartel Central do Ex�rcito para solicitar interven��o militar e o fechamento do Congresso.


Bolsonaro critica constantemente l�deres parlamentares, governadores e prefeitos que defendem medidas de quarentena e de distanciamento social para conter a dissemina��o do coronav�rus, que no Brasil, com 210 milh�es de habitantes, j� causou pelo menos 2.462 mortes entre 38.654 casos confirmados.


A enorme disponibilidade de testes de coronav�rus, um fator-chave para amenizar as restri��es de movimento, est� longe de ser uma realidade na regi�o.


Na Bol�via, o governo boliviano admitiu que, nos 40 dias de pandemia no pa�s, apenas 3.900 testes foram realizados. At� o momento, foram registradas 520 infec��es e 32 falecimento neste pa�s, com 11,3 milh�es de habitantes.

P�scoa ortodoxa em isolamento

No meio da epidemia, e depois de cat�licos, protestantes e judeus, mais de 260 milh�es de crist�os ortodoxos celebraram a P�scoa neste domingo em condi��es excepcionais, embora em algumas �reas as regras de distanciamento sejam flex�veis.


O presidente bielorrusso Alexander Lukashenko, que minimizou a gravidade da epidemia, visitou uma capela no pa�s neste domingo e criticou aqueles que "reduzem o caminho para as pessoas irem � igreja".


Na Ge�rgia, Ucr�nia e Bulg�ria, os fi�is tamb�m se reuniram para celebrar a P�scoa.


J� na Rom�nia, S�rvia, Alb�nia e Maced�nia do Norte, as igrejas permaneceram fechadas.


Na Gr�cia, milhares de policiais, apoiados por helic�pteros e drones, tentavam impedir as pessoas de sair �s ruas.


Em um discurso televisionado, o patriarca russo Kirill destacou "a terr�vel doen�a que atingiu nosso povo". A igreja est� vazia, mas "estamos juntos, uma grande fam�lia de crentes ortodoxos", disse Kirill.


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