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Estado de Minas COVID-19

Boris Johnson volta ao trabalho pedindo a brit�nicos que sigam em quarentena

No primeiro discurso ap�s a doen�a, o premi� pediu que quem est� sofrendo com a crise econ�mica "contenha sua impaci�ncia"


postado em 27/04/2020 07:17 / atualizado em 27/04/2020 08:27

Johnson discursa pela primeira vez depois de ser infectado pelo coronavírus e pede paciência aos britânicos(foto: Pippa FOWLES / 10 Downing Street / AFP)
Johnson discursa pela primeira vez depois de ser infectado pelo coronav�rus e pede paci�ncia aos brit�nicos (foto: Pippa FOWLES / 10 Downing Street / AFP)

Em seu primeiro discurso depois que voltou a comandar o Reino Unido, o primeiro-ministro Boris Johnson avaliou na manh� desta segunda-feira (27) que o pa�s termina de passar pelo momento de auge do impacto da pandemia de coronav�rus e alertou que este possa ser o per�odo de "risco m�ximo", j� que as pessoas passam a considerar que o pior j� passou e que poderia ser a hora de afrouxamento das medidas de distanciamento social.

Falando diretamente para os que est�o sentindo os efeitos econ�micos da doen�a, como lojistas e pessoas que dependem da continuidade do trabalho para sobreviver, o premi� pediu mais apoio para a manuten��o da quarentena.

"Devemos reconhecer o risco de um segundo pico, o risco de perder o controle desse v�rus e deixar a taxa voltar porque isso significaria n�o apenas uma nova onda de mortes e doen�as, mas tamb�m um desastre econ�mico e ser�amos for�ados mais uma vez a pisar no freio em todo o pa�s e em toda a economia e voltar a impor restri��es de forma a causar danos mais duradouros", considerou.

"Eu sei que � dif�cil e quero que essa economia se mova o mais r�pido poss�vel, mas me recuso a jogar fora todo o esfor�o e o sacrif�cio do povo brit�nico e arriscar um segundo grande surto e uma enorme perda de vidas e pe�o e voc� que contenha sua impaci�ncia porque acredito que estamos chegando agora ao fim da primeira fase desta batalha", disse na frente da porta de Downing Street, o endere�o oficial do governo.

Johnson esteve afastado do comando do pa�s por 20 dias e, nos �ltimos deles ficou em sua casa de campo para se reabilitar da infec��o por COVID-19, que o levou a ficar sete dias no hospital, dos quais tr�s em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No seu lugar estava o ministro das Rela��es Exteriores e Secret�rio de Estado, Dominic Raab. "Lamento ter estado longe da minha mesa por muito mais tempo do que gostaria e quero agradecer a todos que intensificaram seus trabalhos, em particular Raab, que fez um �timo trabalho."

Considerando o surto como "o maior desafio que este pa�s enfrentou desde a guerra" e citando sua experi�ncia pessoal, o premi� disse que n�o minimizaria os problemas cont�nuos que est�o sendo enfrentados por todos. Ele afirmou tamb�m que pode ver as consequ�ncias a longo prazo do bloqueio de forma t�o clara quanto qualquer outra pessoa e enfatizou que a urg�ncia dessas pessoas tamb�m � a urg�ncia do governo.

"Sei o qu�o dif�cil e estressante tem sido desistir, mesmo que temporariamente, dessas liberdades antigas e b�sicas: n�o ver amigos, entes queridos, trabalhando em casa, gerenciando as crian�as, se preocupar com o seu trabalho e sua empresa", citou. "Deixe-me dizer diretamente para as empresas brit�nicas, aos lojistas, aos empreendedores, ao setor de turismo, para todos de quem nossa economia depende: entendo sua impaci�ncia, compartilho sua ansiedade e sei que sem o nosso setor privado, sem o impulso e o compromisso dos criadores de riqueza deste pa�s, n�o haver� economia, n�o haver� dinheiro para pagar nossos servi�os p�blicos, nenhuma maneira de financiar nosso NHS (como � conhecido o Sistema Nacional de Sa�de)."

O primeiro-ministro destacou que, sem as medidas de distanciamento social, o impacto da doen�a teria sido muito maior e ele comemorou o sucesso do achatamento do pico da doen�a. A segunda fase da estrat�gia do governo para a pandemia, conforme ele, s� ser� aplicada por Downing Street quando houver a certeza de que a primeira fase acabou, que os testes est�o sendo feitos, que o n�mero de mortes est� caindo, que o NHS est� protegido, que a taxa de infec��o � baixa e que se evitar� um segundo pico. "Ent�o ser� a hora de passar para a segunda fase", disse, acrescentando que, mesmo assim, ser� preciso um esfor�o para continuar a suprimir a doen�a.

A ideia nessa ocasi�o, de acordo com Johnson, � come�ar gradualmente a abrir as restri��es econ�micas e sociais. Ele considerou, no entanto, que durante esse processo ser�o feitos julgamentos dif�ceis. No momento, afirmou, n�o � poss�vel dizer o qu�o r�pidas essas altera��es ser�o feitas ou mesmo quando ser�o feitas.

O premi� garantiu, por�m, que o governo falar� mais sobre o assunto "nos pr�ximos dias". "Quero enfatizar agora que essas decis�es ser�o tomadas com a m�xima transpar�ncia poss�vel", afirmou, encerrando o discurso avaliando que o Reino Unido emergir� deste per�odo "mais forte do que nunca".


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