O diretor-geral da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS), Tedros Adhanom, evitou rebater hoje as recentes cr�ticas dos presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e do Brasil, Jair Bolsonaro, � entidade. Ao ser questionado sobre o risco delas derivarem em um boicote, deu uma curta resposta: "n�s temos contato constante e estamos trabalhando juntos".
H� duas semanas, Trump anunciou o corte de verbas � OMS, acusando a entidade de n�o ser t�o dura com a China, primeiro pa�s a apresentar casos e mortes por covid-19. Desde ent�o, a entidade � alvo constante dos ataques do presidente americano, que chamou a organiza��o de "sinocentrista".
J� Bolsonaro reclama de cr�ticas por ser contr�rio � entidade. "Estou sendo acusado de genoc�dio por ter defendido uma tese diferente da OMS. O pessoal fala tanto em seguir a OMS, n�? O diretor presidente da OMS � m�dico? N�o � m�dico", reclamou na semana passada.
Anteontem, o presidente brasileiro acusou a entidade, em uma postagem no Facebook, de incentivar "masturba��o" e homossexualidade em crian�as. Ele apagou posteriormente a mensagem.
As acusa��es feitas por Bolsonaro s�o, na verdade, distor��es de um guia da OMS, com indica��es para educadores, pais, respons�veis e governantes, mas n�o para as crian�as. Intitulado "Normas para a educa��o em sexualidade na Europa: uma estrutura para formuladores de pol�ticas, autoridades educacionais e de sa�de e especialistas", o documento foi publicado em outubro de 2010.
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