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Estado de Minas

Espanh�is saem para passear e parte do mundo inicia desconfinamento


postado em 02/05/2020 10:49

Os espanh�is sa�ram para passear, ou praticar esportes, neste s�bado (2), ap�s 48 dias trancados em suas casas, enquanto o desconfinamento da popula��o em outras partes da Europa e dos Estados Unidos come�ou com cautela, � medida que a pandemia do novo coronav�rus come�a a perder for�a.

Em Madri, perto do grande parque do Retiro, que ainda est� fechado, muitos habitantes foram dar uma volta, �s vezes em grupos, segundo a AFP.

"Depois de tantas semanas confinado, estava louco para sair e correr e ver as pessoas. Ontem eu parecia uma crian�a no Dia de Reis", disse Marcos Abeytua, um consultor financeiro de 42 anos que mora no bairro de Chueca, no centro de Madri.

A Espanha planejou um confinamento progressivo que vai at� fim de junho. Al�m disso, o presidente do governo, Pedro S�nchez, anunciou a obrigatoriedade do uso de m�scara de prote��o nos transportes p�blicos, a partir de segunda-feira.

"A partir de segunda, dia 4, quem for usar transporte p�blico ser� obrigado a usar m�scara", afirmou S�nchez, acrescentando que o governo distribuir� seis milh�es de unidades no pa�s na pr�pria segunda-feira e que dar� outros sete milh�es para prefeituras e prov�ncias para que sejam distribu�das.

Em outros pa�ses europeus, como It�lia, Fran�a, ou Alemanha, os governos tamb�m v�o relaxando, gradualmente, as medidas de confinamento - uma decis�o que continua subordinada � evolu��o do n�mero de mortos e de casos de cont�gio e que exige medidas de prote��o e distanciamento social dos cidad�os. O objetivo � evitar uma segunda onda de infec��es.

Nos Estados Unidos, o pa�s mais afetado pela pandemia no mundo, os estados tamb�m est�o avan�ando na suspens�o das medidas de confinamento.

E, em meio a isso, a Ag�ncia Americana de Medicamentos (FDA, na sigla em ingl�s) aprovou com urg�ncia um antiviral experimental, o remdesivir. Segundo a FDA, o rem�dio contribui para a recupera��o mais r�pida dos pacientes com COVID-19.

- "Uma pequena caminhada" -

"Vou sair pela primeira vez para uma pequena caminhada", disse � AFP Amalia Garc�a Manso, de 87 anos, usando m�scara e luvas, enquanto descia lentamente a Calle Mayor, no centro de Madri, apoiada em sua bengala e no bra�o da filha.

At� ent�o, os espanh�is podiam sair de casa apenas para ir trabalhar - caso o trabalho remoto fosse imposs�vel -, comprar comida, ir � farm�cia, ao m�dico, ou fazer pequenos passeios com os c�es.

A partir de agora, os espanh�is devem respeitar faixas de hor�rios, para evitar multid�es e manter distantes crian�as e idosos, que n�o poder�o sair nos mesmos intervalos. A tarde � reservada para crian�as menores de 14 anos, que podem sair acompanhadas por um adulto.

A suspens�o das restri��es est� bem avan�ada na Alemanha, na �ustria e em pa�ses escandinavos, que continuam impondo, por�m, "medidas de barreira" e distanciamento social. Enquanto isso, Fran�a e It�lia se preparam para iniciar este processo em alguns dias.

O Reino Unido, onde o pico da pandemia foi atingido, de acordo com o primeiro-ministro Boris Johnson, prometeu um plano de desecalada para a pr�xima semana. O pa�s � o segundo mais afetado na Europa, em n�mero de mortes, depois da It�lia.

No total, a nova pandemia de coronav�rus causou mais de 238.000 mortes no mundo todo e 3,3 milh�es de casos de cont�gio desde seu surgimento na China em dezembro passado, conforme balan�o da AFP feito com base em fontes oficiais.

O pa�s mais atingido no n�mero de mortes � os Estados Unidos, com 65.068, � frente da It�lia (28.236 mortos), Reino Unido (27.510), Espanha (25.100) e Fran�a (24.594).

Com 1.222 �bitos, a R�ssia tem, hoje, o maior n�mero de novos casos di�rios. Em torno de 2% dos residentes de Moscou - mais de 250.000 pessoas - sofrem da doen�a, disse o prefeito da capital russa, Sergey Sobianin, neste s�bado, citando os resultados dos testes de detec��o.

- "E da�?" -

Na Am�rica Latina e no Caribe, 12.197 pessoas morreram, e 231.039 casos foram registrados.

No Brasil, cujo presidente Jair Bolsonaro defende a recupera��o da atividade econ�mica a todo custo, o pior ainda est� por vir.

Segundo estimativas do grupo de pesquisadores COVID-19 no Brasil, o pa�s teve mais de 1,3 milh�o de casos de coronav�rus na quinta-feira.

Isso � entre 15 e 20 vezes mais do que os 91.500 casos confirmados at� agora, neste pa�s de 210 milh�es de habitantes, onde quase n�o existem testes e onde vivem diferentes popula��es vulner�veis, como povos ind�genas, ou moradores de favelas grandes e superpovoadas.

O Brasil tamb�m possui o maior �ndice de cont�gio do mundo (2,8), de acordo com a Imperial College London. Dentro e fora do pa�s, a controv�rsia tamb�m continua, ap�s a resposta dada por Bolsonaro, na ter�a-feira, a uma pergunta sobre o aumento de mortes no pa�s - ent�o em 5.000.

"E da�? Lamento. Quer que eu fa�a o qu�?", afirmou o presidente.

Atualmente, o n�mero de mortos no pa�s passa de 6.300.

- "Abram a Calif�rnia!" -

Nos Estados Unidos, que continuam com uma m�dia de cerca de 2.000 �bitos por dia (1.883 na sexta-feira), foi o presidente Donald Trump que anunciou o uso da droga remdesivir antiviral para pacientes graves nos hospitais americanos.

O remdesivir � um antiviral experimental de amplo espectro produzido pela empresa farmac�utica americana Gilead Sciences. Inicialmente, foi desenvolvido para tratar o Ebola, uma febre hemorr�gica viral.

Desde meados de mar�o, em meio � pandemia, os Estados Unidos registraram mais de 30 milh�es de pedidos de seguro-desemprego - um recorde. Para revitalizar a economia, mais de 35 dos 50 estados do pa�s come�aram a suspender - ou est�o prestes a fazer isso - medidas de desconfinamento.

O estado do Texas, por exemplo, reabriu lojas, restaurantes e bibliotecas na sexta-feira, desde que operem com 25% da capacidade.

Sentado em um restaurante em Houston, onde os gar�ons usam m�scaras e luvas, Jack Sweed est� "feliz por poder apoiar as empresas locais".

Para exigir a suspens�o do confinamento h� seis semanas em vigor em seu estado, milhares de pessoas se manifestaram na Calif�rnia na sexta-feira.

"Abram a Calif�rnia!", gritaram perto das praias fechadas de Huntington Beach.

"Todos os trabalhos s�o essenciais", ou "A liberdade � essencial", diziam os cartazes. Tamb�m houve manifesta��es em Los Angeles, Nova York e Chicago.

Em Nova York, milhares de inquilinos, que temem perder suas casas ap�s ficarem desempregados e travam uma "guerra dos alugu�is", foram �s ruas.

Na China, onde quase n�o h� mais infec��es locais, come�aram, ontem, as primeiras f�rias desde o surgimento da pandemia.

Em Pequim, foi reaberta a Cidade Proibida, embora de uma maneira mais limitada do que o habitual.


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