
A partir deste domingo, as companhias a�reas de Portugal v�o poder comercializar no m�ximo dois ter�os dos lugares de cada voo, garantindo o distanciamento social entre os passageiros. O objetivo � minimizar o risco de cont�gio da COVID-19.
A decis�o foi tomada pelo governo portugu�s, mas prev� exce��es. Os t�xis a�reos que tenham capacidade m�xima de 19 passageiros, por exemplo. Tamb�m ficam de fora da nova regra os voos “especificamente destinados a repatriar cidad�os, seja no �mbito do mecanismo europeu de prote��o civil, sejam voos n�o regulares contratados pelo Estado portugu�s ou por outros Estados”.
A portaria tamb�m exclui “voos comerciais n�o regulares contratados por empresas para transportar trabalhadores ao seu servi�o, com contrato de trabalho ou de presta��o de servi�os a ser feito em pa�s estrangeiro, com quem Portugal mantenha os voos abertos”, desde que nenhum passageiro apresente sintomas de estar infectado pelo novo coronav�rus e o retorno a Portugal s� ocorra no m�nimo em dois meses.
Em todos os casos em que se abrem exce��es, os passageiros dever�o ser “distribu�dos por lugares que maximizem as possibilidades de afastamento entre si”. A portaria esclarece ainda que os passageiros “transportados pelos voos excecionados n�o est�o isentos do rastreio visual e de temperatura atrav�s das c�maras t�rmicas de infravermelhos ou de qualquer outro meio que esteja a ser aplicado nos aeroportos nacionais, assim como do eventual rastreio secund�rio em caso de dete��o de estado febril � chegada”.
Retomada
Tamb�m foi decidido que a TAP, empresa a�rea controlada pelo governo de Portugal, retomar� seus v�os internacionais na quinta-feira. Desde o m�s passado, a empresa apenas forneceu conex�es entre o territorio portugu�s e os arquip�lagos dos A�ores e da Madeira e agora recome�a com dois voos semanais a Paris e dois a Londres. A empresa tamb�m planeja dois v�os excepcionais para S�o Paulo na quinta e sexta-feiras. N�o h� previs�o de volta do voo entre Belo Horizonte e Lisboa, suspenso desde 19 de mar�o. O transportador colocou 90% de seus aproximadamente 11 mil funcion�rios em disponibilidade.
Portugal, que implantou o estado de emerg�ncia em 19 de mar�o, come�ou a implantar o plano de desconfinamento em etapas espalhadas por todo o m�s de maio. “A inten��o � que, de forma gradual, progressiva, segura, possamos retomar n�o a normalidade, que s� poderemos retornar quando houver vacina, mas a capacidade de viver em condi��es de maior normalidade, com a garantia de que a pandemia se manter� controlada”, afirmou o primeiro ministro Ant�nio Costa.