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Estado de Minas

Fern�ndez: 'Encerrar quarentena � matar milhares de argentinos'


postado em 06/05/2020 21:31

O presidente da Argentina, Alberto Fern�ndez, descartou nesta quarta-feira (6) o fim do confinamento em vigor desde 20 de mar�o para impedir a dissemina��o do COVID-19, porque estaria "matando milhares de argentinos", embora esteja analisando uma abertura gradual.

"Saiba que sair da quarentena agora, nos termos que eles exigem, est� matando milhares de argentinos porque n�o podemos control�-la", disse Fern�ndez, referindo-se � reivindica��o de um setor de oposi��o, com economistas liberais e empreendedores, para acabar com o isolamento social obrigat�rio.

Uma campanha nas redes sociais convocou para esta quinta-feira uma manifesta��o contra a quarentena, em meio ao colapso de uma economia que j� vinha de dois anos de recess�o e a estimativa de queda no PIB de 6,5% em 2020.

"Eles est�o brincando com a seguran�a dos argentinos. Pe�o que olhem para os relat�rios; se n�o tiv�ssemos colocado em quarentena, ter�amos milhares de mortes, que n�o vieram por sermos respons�veis", afirmou o presidente � R�dio con Vos.

No entanto, Fern�ndez disse que a Argentina est� perto de cumprir o objetivo de reduzir os cont�gios em um per�odo n�o inferior a 25 dias, para que "seja muito poss�vel que possamos fazer uma abertura maior em breve" a partir da pr�xima segunda-feira.

"Voc� n�o pode colocar em quarentena e fazer a economia funcionar. Aqueles que a escolheram (priorizam a economia) acabaram reunindo pessoas mortas em caminh�es refrigerados e enterrando-as em valas comuns", alertou.

O Estado argentino distribuiu uma s�rie de subs�dios para aposentados, desempregados, trabalhadores informais, empr�stimos a pequenas e m�dias empresas e facilidades para aliviar a situa��o econ�mica.

O governo tamb�m est� promovendo uma lei para que "haja uma contribui��o excepcional das grandes fortunas", que segundo Fern�ndez representam "1,3 bilh�o de d�lares que est�o nas m�os de 11.000 argentinos".

Em 20 de mar�o, o governo decretou o isolamento social obrigat�rio por 15 dias e o amplia a cada duas semanas.

As medidas foram relaxadas apenas em algumas �reas menos povoadas e n�o contagiosas, mas permanecem firmes em Buenos Aires e na periferia, onde vive um ter�o dos 45 milh�es de habitantes.

At� esta quarta-feira, a Argentina soma 5.197 infectados, dos quais 273 morreram.


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